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23/04/2002
-
09h15
GILMAR PENTEADO
da Folha de S.Paulo
Empresários de outros Estados que visitam São Paulo também estão na mira dos sequestradores. A polícia prendeu anteontem, em Parelheiros (zona sul), uma quadrilha que manteve reféns três empresários vindos de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.
Os três empresários -dois mineiros, sendo pai e filho, e um gaúcho- , cujos nomes não foram divulgados pela polícia, estavam em São Paulo para uma feira na área de metalurgia. Eles foram sequestrados no dia 6 de abril, em Embu-Guaçu (Grande SP), onde estavam hospedados para visitar empresas.
Anteontem, policiais da Delegacia Seccional de Taboão da Serra (Grande SP) prenderam nove integrantes de uma quadrilha de sequestradores depois que o último refém foi liberado pelo grupo. Parte do dinheiro do resgate -cerca de R$ 50 mil, no total- foi recuperado.
Um sobrado no condomínio Vargem Grande, na estrada da Colônia, em Parelheiros, serviu de cativeiro. Segundo a polícia, a quadrilha liberou dois reféns sete dias depois do sequestro para apressar o pagamento do resgate.
Dois empresários -na faixa dos 50 anos- foram soltos e a terceira vítima, um rapaz de 23 anos, filho de um deles, permaneceu no cativeiro.
O dinheiro do resgate foi entregue em Parelheiros no último sábado. O rapaz foi liberado anteontem, em um matagal em Embu-Guaçu. No cativeiro, ele foi agredido várias vezes e ficou alguns dias sem ser alimentado.
Horas depois da liberação do rapaz, a polícia já tinha prendido nove integrantes da quadrilha. Dois deles estavam no cativeiro, quatro participaram da captura dos empresários, que contou com a participação de três carros, e os outros deram apoio logístico.
A polícia acredita que a quadrilha ainda tenha três ou quatro integrantes foragidos. Os nomes dos sequestradores também não foram divulgados ontem.
Os suspeitos foram indiciados por tortura, sequestro, formação de quadrilha e porte ilegal de armas -a polícia encontrou dois revólveres no cativeiro. Os reféns reconheceram alguns dos presos, segundo a polícia.
O delegado seccional de Taboão da Serra, Romeu Tuma Júnior, disse que a quadrilha tinha informação dos empresários e sabia que eles eram de fora do Estado de São Paulo. 'Isso mostra o preparo da quadrilha ', afirmou. Ele investiga a possibilidade de o grupo ter ligação com os Oliveira, família de sequestradores e responsáveis pelo sequestro do irmão da dupla Zezé di Camargo e Luciano.
Os sequestradores ligaram para Minas Gerais e Rio Grande do Sul para negociar o pagamento.
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Empresários em visita a São Paulo são sequestrados
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Empresários de outros Estados que visitam São Paulo também estão na mira dos sequestradores. A polícia prendeu anteontem, em Parelheiros (zona sul), uma quadrilha que manteve reféns três empresários vindos de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.
Os três empresários -dois mineiros, sendo pai e filho, e um gaúcho- , cujos nomes não foram divulgados pela polícia, estavam em São Paulo para uma feira na área de metalurgia. Eles foram sequestrados no dia 6 de abril, em Embu-Guaçu (Grande SP), onde estavam hospedados para visitar empresas.
Anteontem, policiais da Delegacia Seccional de Taboão da Serra (Grande SP) prenderam nove integrantes de uma quadrilha de sequestradores depois que o último refém foi liberado pelo grupo. Parte do dinheiro do resgate -cerca de R$ 50 mil, no total- foi recuperado.
Um sobrado no condomínio Vargem Grande, na estrada da Colônia, em Parelheiros, serviu de cativeiro. Segundo a polícia, a quadrilha liberou dois reféns sete dias depois do sequestro para apressar o pagamento do resgate.
Dois empresários -na faixa dos 50 anos- foram soltos e a terceira vítima, um rapaz de 23 anos, filho de um deles, permaneceu no cativeiro.
O dinheiro do resgate foi entregue em Parelheiros no último sábado. O rapaz foi liberado anteontem, em um matagal em Embu-Guaçu. No cativeiro, ele foi agredido várias vezes e ficou alguns dias sem ser alimentado.
Horas depois da liberação do rapaz, a polícia já tinha prendido nove integrantes da quadrilha. Dois deles estavam no cativeiro, quatro participaram da captura dos empresários, que contou com a participação de três carros, e os outros deram apoio logístico.
A polícia acredita que a quadrilha ainda tenha três ou quatro integrantes foragidos. Os nomes dos sequestradores também não foram divulgados ontem.
Os suspeitos foram indiciados por tortura, sequestro, formação de quadrilha e porte ilegal de armas -a polícia encontrou dois revólveres no cativeiro. Os reféns reconheceram alguns dos presos, segundo a polícia.
O delegado seccional de Taboão da Serra, Romeu Tuma Júnior, disse que a quadrilha tinha informação dos empresários e sabia que eles eram de fora do Estado de São Paulo. 'Isso mostra o preparo da quadrilha ', afirmou. Ele investiga a possibilidade de o grupo ter ligação com os Oliveira, família de sequestradores e responsáveis pelo sequestro do irmão da dupla Zezé di Camargo e Luciano.
Os sequestradores ligaram para Minas Gerais e Rio Grande do Sul para negociar o pagamento.
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