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23/04/2002
-
09h50
da Folha Online
Sete terminais de ônibus estão fechados por causa da paralisação de motoristas e cobradores de São Paulo. Segundo a SPTrans, que gerencia o transporte público na cidade, são eles: A.E.Carvalho, Aricanduva e São Mateus, na zona leste, João Dias, Santo Amaro e Capelinha, na zona sul, e Bandeira, região central.
A SPtrans administra 14 terminais. A orientação do sindicato dos motoristas e cobradores é que os ônibus sejam recolhidos nas garagens, para evitar interdição em terminais e vias. Aos poucos, os ônibus chegam aos terminais, deixam os passageiros e iniciam a paralisação.
A manifestação da categoria está prevista para terminar às 15h.
O sistema de ônibus é responsável pelo transporte de cerca de 3,6 milhões de pessoas por dia, segundo a SPTrans (São Paulo Transporte). No horário da paralisação, cerca de 740 mil devem ser atingidos.
Os cerca de 50 mil funcionários reivindicam reajuste salarial de 9,26%, mais 5% de aumento por produtividade, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além de convênio médico gratuito.
Na semana passada, durante reunião de campanha salarial entre representantes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo e das empresas de ônibus, nada foi acertado.
Segundo o Transurb (sindicato das empresas de ônibus), os empresários não têm condições de dar aumento porque houve queda no número de passageiros e aumento dos custos das viações.
As empresas também ameaçam não distribuir vales-refeição a partir de 1º de maio, data-base da categoria. Segundo o sindicato, caso os tíquetes não sejam distribuídos, os funcionários poderão fazer uma paralisação por tempo indeterminado.
O piso salarial de um cobrador é de R$ 546 e de um motorista, de R$ 948.
Leia mais:
Motoristas e cobradores prometem fazer paralisação em SP
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Terminais de ônibus fecham com paralisação em São Paulo
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Sete terminais de ônibus estão fechados por causa da paralisação de motoristas e cobradores de São Paulo. Segundo a SPTrans, que gerencia o transporte público na cidade, são eles: A.E.Carvalho, Aricanduva e São Mateus, na zona leste, João Dias, Santo Amaro e Capelinha, na zona sul, e Bandeira, região central.
A SPtrans administra 14 terminais. A orientação do sindicato dos motoristas e cobradores é que os ônibus sejam recolhidos nas garagens, para evitar interdição em terminais e vias. Aos poucos, os ônibus chegam aos terminais, deixam os passageiros e iniciam a paralisação.
A manifestação da categoria está prevista para terminar às 15h.
O sistema de ônibus é responsável pelo transporte de cerca de 3,6 milhões de pessoas por dia, segundo a SPTrans (São Paulo Transporte). No horário da paralisação, cerca de 740 mil devem ser atingidos.
Os cerca de 50 mil funcionários reivindicam reajuste salarial de 9,26%, mais 5% de aumento por produtividade, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além de convênio médico gratuito.
Na semana passada, durante reunião de campanha salarial entre representantes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo e das empresas de ônibus, nada foi acertado.
Segundo o Transurb (sindicato das empresas de ônibus), os empresários não têm condições de dar aumento porque houve queda no número de passageiros e aumento dos custos das viações.
As empresas também ameaçam não distribuir vales-refeição a partir de 1º de maio, data-base da categoria. Segundo o sindicato, caso os tíquetes não sejam distribuídos, os funcionários poderão fazer uma paralisação por tempo indeterminado.
O piso salarial de um cobrador é de R$ 546 e de um motorista, de R$ 948.
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