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23/04/2002
-
12h57
da Folha Online
O Sindicato dos Condutores de São Paulo estima que cerca de 90% da frota de ônibus, formada por 9.860 veículos, está paralisada. A manifestação começou por volta das 10h e terminará às 15h.
A categoria realiza um levantamento das garagens paradas. Os ônibus foram recolhidos para evitar interdições de vias.
Os 14 terminais administrados pela SPTrans (São Paulo Transporte) estão fechados. São eles: Capelinha, João Dias e Santo Amaro, na zona sul, A.E.Carvalho, Aricanduva, São Mateus, Penha, Vila Prudente e Carrão, na zona leste, Bandeira, Parque D. Pedro e Princesa Isabel, no centro, e Casa Verde e Cachoeirinha, na zona norte. O terminal Santana também está paralisado.
No período da manifestação, estima-se que cerca de 740 mil passageiros sejam prejudicados.
Os cerca de 50 mil funcionários reivindicam reajuste salarial de 9,26%, mais 5% de aumento por produtividade, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além de convênio médico gratuito.
Na semana passada, durante reunião de campanha salarial entre representantes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo e das empresas de ônibus, nada foi acertado.
Segundo o Transurb (sindicato das empresas de ônibus), os empresários não têm condições de dar aumento porque houve queda no número de passageiros e aumento dos custos das viações.
As empresas também ameaçam não distribuir vales-refeição a partir de 1º de maio, data-base da categoria. Segundo o sindicato, caso os tíquetes não sejam distribuídos, os funcionários poderão fazer uma paralisação por tempo indeterminado.
O piso salarial de um cobrador é de R$ 546 e de um motorista, de R$ 948.
Está prevista para amanhã uma audiência de conciliação entre funcionários e representantes das empresas.
O rodízio de veículos está mantido à tarde.
Leia mais:
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Sindicato estima que 90% da frota de ônibus está parada
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O Sindicato dos Condutores de São Paulo estima que cerca de 90% da frota de ônibus, formada por 9.860 veículos, está paralisada. A manifestação começou por volta das 10h e terminará às 15h.
A categoria realiza um levantamento das garagens paradas. Os ônibus foram recolhidos para evitar interdições de vias.
Os 14 terminais administrados pela SPTrans (São Paulo Transporte) estão fechados. São eles: Capelinha, João Dias e Santo Amaro, na zona sul, A.E.Carvalho, Aricanduva, São Mateus, Penha, Vila Prudente e Carrão, na zona leste, Bandeira, Parque D. Pedro e Princesa Isabel, no centro, e Casa Verde e Cachoeirinha, na zona norte. O terminal Santana também está paralisado.
No período da manifestação, estima-se que cerca de 740 mil passageiros sejam prejudicados.
Os cerca de 50 mil funcionários reivindicam reajuste salarial de 9,26%, mais 5% de aumento por produtividade, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além de convênio médico gratuito.
Na semana passada, durante reunião de campanha salarial entre representantes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo e das empresas de ônibus, nada foi acertado.
Segundo o Transurb (sindicato das empresas de ônibus), os empresários não têm condições de dar aumento porque houve queda no número de passageiros e aumento dos custos das viações.
As empresas também ameaçam não distribuir vales-refeição a partir de 1º de maio, data-base da categoria. Segundo o sindicato, caso os tíquetes não sejam distribuídos, os funcionários poderão fazer uma paralisação por tempo indeterminado.
O piso salarial de um cobrador é de R$ 546 e de um motorista, de R$ 948.
Está prevista para amanhã uma audiência de conciliação entre funcionários e representantes das empresas.
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