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23/04/2002
-
15h11
da Folha Online
A paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus está chegando ao fim em São Paulo. Segundo a assessoria do Sindicato dos Condutores, os ônibus já estão deixando as garagens e seguindo para os terminais, para circular normalmente nesta tarde. No entanto, a SPTrans ainda não confirma a informação.
A paralisação começou por volta das 10h. Segundo o sindicato, a manifestação atingiu cerca de 90% da frota de 9.860 veículos.
Cerca de 760 mil pessoas deixaram de ser transportadas pelo sistema.
Ainda de acordo com o sindicato, não houve registro de acidentes graves e ninguém foi detido na manifestação. A categoria vai se reunir amanhã para avaliar a paralisação.
Os cerca de 50 mil funcionários reivindicam reajuste salarial de 9,26%, mais 5% de aumento por produtividade, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além de convênio médico gratuito.
Na semana passada, durante reunião de campanha salarial entre representantes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo e das empresas de ônibus, nada foi acertado.
Segundo o Transurb (sindicato das empresas de ônibus), os empresários não têm condições de dar aumento porque houve queda no número de passageiros e aumento dos custos das viações.
As empresas também ameaçam não distribuir vales-refeição a partir de 1º de maio, data-base da categoria. Segundo o sindicato, caso os tíquetes não sejam distribuídos, os funcionários poderão fazer uma paralisação por tempo indeterminado.
O piso salarial de um cobrador é de R$ 546 e de um motorista, de R$ 948.
Está prevista para amanhã uma audiência de conciliação entre funcionários e representantes das empresas.
O rodízio de veículos está mantido à tarde.
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A paralisação começou por volta das 10h. Segundo o sindicato, a manifestação atingiu cerca de 90% da frota de 9.860 veículos.
Cerca de 760 mil pessoas deixaram de ser transportadas pelo sistema.
Ainda de acordo com o sindicato, não houve registro de acidentes graves e ninguém foi detido na manifestação. A categoria vai se reunir amanhã para avaliar a paralisação.
Os cerca de 50 mil funcionários reivindicam reajuste salarial de 9,26%, mais 5% de aumento por produtividade, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além de convênio médico gratuito.
Na semana passada, durante reunião de campanha salarial entre representantes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo e das empresas de ônibus, nada foi acertado.
Segundo o Transurb (sindicato das empresas de ônibus), os empresários não têm condições de dar aumento porque houve queda no número de passageiros e aumento dos custos das viações.
As empresas também ameaçam não distribuir vales-refeição a partir de 1º de maio, data-base da categoria. Segundo o sindicato, caso os tíquetes não sejam distribuídos, os funcionários poderão fazer uma paralisação por tempo indeterminado.
O piso salarial de um cobrador é de R$ 546 e de um motorista, de R$ 948.
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