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26/04/2002 - 10h24

Taxista esfaqueia passageiro assaltante em São Paulo

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MARCO DE CASTRO
do Agora São Paulo

O taxista pernambucano José Pereira de Souza, 58, que também é gerente de um açougue, esfaqueou um passageiro que tentou assaltá-lo, na zona sul de São Paulo. O bandido carregava uma pistola de brinquedo.

O passageiro Robson Calabresi de Almeida, 20, tentou roubar Souza depois de ser levado por ele à rua Coronel Oscar Porto, no Paraíso, às 22h40 de anteontem. Ele foi ferido com uma facada na mão esquerda.

De acordo com o taxista, Almeida deu sinal na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi (zona oeste), e embarcou pedindo para ser levado à rua Coronel Oscar Porto.

Ao pararem na rua, o ladrão encostou uma pistola de brinquedo na barriga de Souza e pediu dinheiro. Fingindo que pegava a grana, o taxista apanhou um facão de 30 centímetros que estava na lateral da porta e desferiu um golpe contra o assaltante, que se protegeu com a mão esquerda.

Ferido, Almeida fugiu em direção à alameda Jaú e Souza foi ao 78º DP (Jardins). Informados pela vítima de que o assaltante estava ferido, os investigadores começaram a diligência pelo hospital Brigadeiro, próximo da Coronel Oscar Porto.

No hospital, souberam que um homem tinha dado entrada com a mão esfaqueada, mas, após receber os primeiros socorros, havia sido transferido para o Hospital das Clínicas. No HC, os policiais encontraram Almeida que, ao vê-los, tentou fugir correndo. Ele foi preso no 78º DP. Em sua mochila estava a pistola de brinquedo e um radiocomunicador, além de um cheque de R$ 94 e uma calculadora.

"Como achamos o radiocomunicador, resolvemos ligar para a central da Nextel, onde fomos informados que aquele aparelho havia sido roubado de outro taxista", conta o delegado Cristian Lanfredi.

O taxista assaltado anteriormente é Claudio Gonçalves Lopes, 48 anos, que compareceu ao DP e afirmou que Almeida lhe dera sinal às 22h de anteontem no largo de Moema (zona sul) pedindo-lhe que o levasse até a Giovanni Gronchi. Ele não teve a mesma reação do colega. "Se me apontarem uma arma eu entrego tudo", disse.

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