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18/07/2000 - 12h43

Pitta critica também secretário de Segurança de SP

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FABIANE LEITE, repórter da Folha Online

O prefeito de São Paulo, Celso Pitta (PTN), fez críticas ao secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Marco Vinicio Petrelluzzi.

Pitta disse que a secretaria de Segurança deveria cooperar com a operação da prefeitura de fechamento de bares à 1h. A administração municipal está dando preferência a estabelecimentos onde ocorreram crimes.

"Se existe bar que já foi palco de violência, este bar é merecedor de fiscalização. Me surpreende o secretário fazer críticas (à operação). Se fosse ele, daria cobertura à prefeitura. Se o secretário fizesse a parte dele, como a prefeitura faz, haveria índice menor de criminalidade", afirmou o prefeito na manhã desta terça-feira (18), após entregar apartamentos do projeto Cingapura.

Pitta já havia feito críticas ao governador Mário Covas (PSDB). Apesar disso, o prefeito diz que "não é de briga". "Sou de trabalho", afirmou.

Pitta disse também que acredita que nesta quarta-feira (19) a Câmara Municipal de São Paulo vai aprovar projeto de lei da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Os vereadores governistas devem apresentar emenda do projeto que permitirá ao prefeito repassar dívida de cerca de R$ 1,4 bi ao seu sucessor.

O prefeito, no entanto, diz que não acredita que os governistas aprovarão uma emenda que diminuirá a margem de remanejamento no orçamento para o próximo prefeito. "Esta é uma decisão da Câmara, mas seria prematura a proposta de orçamento só será apresentada em setembro", afirmou Pitta.

O prefeito reafirmou, apesar do possível repasse da dívida, que o seu sucessor encontrará situação financeira muito melhor do que a que ele encontrou quando assumiu a prefeitura.

Pitta também comentou o incêndio que destruiu a favela Morro do Urubu, na Vila Prudente, zona leste de São Paulo. Ele disse, acompanhado da secretária de assistência social Alda Marco Antônio, que as famílias do local receberam a assistência da prefeitura.

De acordo com Alda, foi oferecido abrigo provisório para 81 famílias que perderam as casas e não tinham para onde ir.Pitta afirma que as pessoas que moravam no local tinham se recusado a participar de uma iniciativa de construção de prédios do projeto Cingapura no local.


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