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05/05/2002 - 13h28

Polícia investiga suposta ligação do cantor Belo com traficantes

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MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio

A Polícia Civil do Rio está investigando o suposto envolvimento do pagodeiro Marcelo Pires Viana, 28, o Belo, com traficantes da favela do Jacarezinho (zona norte). O advogado do cantor nega qualquer relação dele com traficantes (veja mais abaixo).

Folha Imagem

Belo e Viviane, sua noiva
Segundo o delegado-titular da Draco (Divisão de Combate ao Crime Organizado), Ricardo Hallak, que preside o inquérito sobre o caso, a suspeita surgiu após grampos feitos em celulares do traficante Valdir Ferreira, o Vado, onde apareceu o número de um telefone que está instalado na casa do cantor, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste.

Hallak informou que foram gravadas conversas de Vado com uma pessoa que falou do aparelho instalado na residência de Belo. De acordo com o delegado, nesta conversa, o traficante, que é gerente do tráfico no Jacarezinho, pediu R$ 10 mil a essa pessoa, dinheiro que seria usado para comprar drogas.

A fita com a suposta conversa foi encaminhada para o ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) que fará a transcrição oficial e identificará os autores.

"Ainda não podemos dizer concretamente se foi o Belo que falou com o Vado", afirmou Hallak.

O delegado disse que vai convocar todas as pessoas que moram na residência do cantor para prestarem depoimento.

Denúncia é uma ofensa, diz Belo
O advogado de Belo, Sylvio Guerra, disse que o cantor soube do fato pela imprensa e não recebeu nenhuma intimação policial. Ele disse que o pagodeiro não tem nenhum envolvimento com o tráfico de drogas.

"O Belo se sentiu ofendido com as acusações e vai exigir a apuração rigorosa dos fatos", afirmou.

As investigações da Draco sobre o tráfico de drogas no Jacarezinho já apontaram o envolvimento do líder comunitário Antônio Carlos Ferreira Gabriel, o Rumba, com os traficantes da região. Rumba está preso desde o início de abril. Segundo a polícia, por ordem dos traficantes, ele incitava a população contra os policiais.

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