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17/02/2009 - 15h05

X-9 usa criatividade em enredo sobre a exploração da Amazônia

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FERNANDA PEREIRA NEVES
Colaboração para a Folha Online

A escola X-9 Paulistana desfila neste ano no Grupo Especial de São Paulo e aborda a exploração da Amazônia usando elementos da cultura brasileira como Chacrinha, Clara Nunes e os bois de Parintins.

Fernando Donasci - 05.fev.2009/Folha Imagem
Funcionários montam alegoria da X-9 Paulistana; enredo fala da Amazônia
Funcionários montam alegoria da X-9 Paulistana; enredo fala da Amazônia

Segundo o carnavalesco Paulo Führo, o enredo "Amazônia... Conseguimos Conquistar com o Braço Forte... do Esplendor da Havea Brasiliensis à Busca pela Terra Sem Males" fala sobre uma Amazônia imaginária e, com elementos satíricos, a escola alerta para a exploração internacional na região.

A X-9 se apresenta no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial. A escola deve entrar no Anhembi às 3h50 de sábado (21).

Enredo

A história apresentada pela X-9 começa com uma barca encantada que leva até uma ilha imaginária que representa a Amazônia, que é governada pela deusa Haveas Brasiliensis --nome cientifico da borracha-- fazendo uma alusão ao ciclo de exploração da borracha e toda a sua riqueza, com um castelo de pedras preciosas. Outra simbologia destacada pelo carnavalesco é o formato da ilha que é semelhante a um "x", devido ao nome da escola.

A riqueza da ilha "Amazônia" desperta o interesse de uma nação distante, representada por um corvo azul, que remete aos Estados Unidos, de acordo com o carnavalesco. O terceiro carro apresenta elementos de destruição como consequência da dominação internacional. "Esse carro mostra a destruição da ilha com a presença ratos, urubus, fábricas poluidoras e peixes mortos no chão do carro", afirma o carnavalesco.

Para colocar fim a dominação a X-9 representa uma suposta guerra em que a Amazônia é salva por ídolos da cultura brasileira como Luiz Gonzaga, Clara Nunes e o herói da Guerra do Paraguai Marcílio Dias.

 

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