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18/07/2000
-
15h35
FABIANE LEITE, repórter da Folha Online
Um levantamento feito pela Prefeitura de São Paulo aponta que mais da metade dos moradores de rua não quer ir para albergues municipais. Segundo dados fornecidos pela secretária de Assistência Social, Alda Marco Antônio, no mês de julho já foram feitas 7.800 abordagens para retirar desabrigados das ruas. Em 4.276 casos, houve recusa dos moradores de rua em ir para albergues, o que corresponde a um percentual de 54,2%.
Segundo a secretária, de 10% a 12% dos moradores de rua fogem das peruas que fazem recolhimento de desabrigados. Outros 10% se recusam a ir para os albergues por meio de agressões. E cerca de 80% alegam que não querem tomar banho ou se separar de seus pertences, como carroças, e de seus animais, cachorros e gatos.
Alda Marco Antônio disse que no albergue Jacareí da prefeitura, no centro de São Paulo, haverá um estacionamento para as carroças dos desabrigados. Em 14 dias, ela disse que na praça 14 Bis haverá um albergue com refeitório para os moradores de rua que não querem pernoitar no local.
A prefeitura tem hoje três mil vagas em seus albergues, mas nunca há lotação total. A secretária condena o oferecimento de esmolas nas ruas, pois disse que isso incentiva a permanência dos desabrigados nesses locais.
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Mais da metade dos desabrigados se recusa a ir para albergue em SP
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Um levantamento feito pela Prefeitura de São Paulo aponta que mais da metade dos moradores de rua não quer ir para albergues municipais. Segundo dados fornecidos pela secretária de Assistência Social, Alda Marco Antônio, no mês de julho já foram feitas 7.800 abordagens para retirar desabrigados das ruas. Em 4.276 casos, houve recusa dos moradores de rua em ir para albergues, o que corresponde a um percentual de 54,2%.
Segundo a secretária, de 10% a 12% dos moradores de rua fogem das peruas que fazem recolhimento de desabrigados. Outros 10% se recusam a ir para os albergues por meio de agressões. E cerca de 80% alegam que não querem tomar banho ou se separar de seus pertences, como carroças, e de seus animais, cachorros e gatos.
Alda Marco Antônio disse que no albergue Jacareí da prefeitura, no centro de São Paulo, haverá um estacionamento para as carroças dos desabrigados. Em 14 dias, ela disse que na praça 14 Bis haverá um albergue com refeitório para os moradores de rua que não querem pernoitar no local.
A prefeitura tem hoje três mil vagas em seus albergues, mas nunca há lotação total. A secretária condena o oferecimento de esmolas nas ruas, pois disse que isso incentiva a permanência dos desabrigados nesses locais.
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