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06/05/2002
-
19h50
LÍVIA MARRA
da Folha Online
O inquérito sobre o assassinato do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, deve ser encaminhado à Justiça nesta semana. Toninho foi assassinado no dia 10 de setembro do ano passado.
Para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), o prefeito foi baleado porque dirigia devagar e impedia a passagem da quadrilha de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, que havia tentado um sequestro e estava em fuga.
A reportagem apurou que o inquérito deverá ser encaminhado à Justiça na quarta-feira (8).
A viúva de Toninho, Roseana Garcia, e a comissão que acompanha as investigações não concordam com a hipótese de crime banal e não querem a conclusão do inquérito antes de "esclarecer pontos essenciais".
Entre os pontos estão "a definição da autoria material, das circunstâncias e das motivações deste crime", investigação sobre as ligações telefônicas feitas na noite do assassinato entre os celulares apreendidos com os integrantes da quadrilha acusada e a conclusão dos trabalhos sobre a ação policial ocorrida em Caraguatatuba, no litoral paulista, que resultou na morte de dois dos apontados como responsáveis pelo crime.
O advogado Ralph Tórtima Sttetinger, que representava a família do prefeito, deixou o caso na terça-feira (30). Ele não concorda com a posição da comissão.
A arma do crime não foi localizada. O sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, foi indiciado no dia 24 de abril por co-autoria no crime, embora negue participação no assassinato. Cristiano Nascimento de Faria, o Cris, outro integrante da quadrilha, disse à polícia que foi Anderson José Bastos, o Anso, quem atirou contra o prefeito. Anso morreu durante ação policial em Caraguatatuba.
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Inquérito do caso Toninho do PT deve ser concluído esta semana
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da Folha Online
O inquérito sobre o assassinato do prefeito de Campinas Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, deve ser encaminhado à Justiça nesta semana. Toninho foi assassinado no dia 10 de setembro do ano passado.
Para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), o prefeito foi baleado porque dirigia devagar e impedia a passagem da quadrilha de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, que havia tentado um sequestro e estava em fuga.
A reportagem apurou que o inquérito deverá ser encaminhado à Justiça na quarta-feira (8).
A viúva de Toninho, Roseana Garcia, e a comissão que acompanha as investigações não concordam com a hipótese de crime banal e não querem a conclusão do inquérito antes de "esclarecer pontos essenciais".
Entre os pontos estão "a definição da autoria material, das circunstâncias e das motivações deste crime", investigação sobre as ligações telefônicas feitas na noite do assassinato entre os celulares apreendidos com os integrantes da quadrilha acusada e a conclusão dos trabalhos sobre a ação policial ocorrida em Caraguatatuba, no litoral paulista, que resultou na morte de dois dos apontados como responsáveis pelo crime.
O advogado Ralph Tórtima Sttetinger, que representava a família do prefeito, deixou o caso na terça-feira (30). Ele não concorda com a posição da comissão.
A arma do crime não foi localizada. O sequestrador Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, foi indiciado no dia 24 de abril por co-autoria no crime, embora negue participação no assassinato. Cristiano Nascimento de Faria, o Cris, outro integrante da quadrilha, disse à polícia que foi Anderson José Bastos, o Anso, quem atirou contra o prefeito. Anso morreu durante ação policial em Caraguatatuba.
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