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18/07/2000 - 16h30

Câmara não obtém quórum para votar Lei de Diretrizes Orçamentárias

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FABIANE LEITE, repórter da Folha Online

A Câmara Municipal de São Paulo não obteve o quórum necessário de vereadores para votar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e a votação foi adiada. Apenas 17 parlamentares registraram presença no plenário, quando são necessários 19 vereadores para abrir a sessão.

Os 20 vereadores de oposição não registram presença apesar de estarem no plenário. Eles têm a possibilidade de parlamentares governistas apresentarem uma emenda que transfere para o próximo prefeito uma dívida de R$ 1,4 bi da prefeitura.

São necessárias duas votações para a LDO ser aprovada. É preciso reunir 28 votos em cada uma delas para que a lei entre em vigor.

Pela manhã, houve uma reunião de líderes de partidos da Câmara para tentar uma votação de um pacote de projetos e para discutir quando será a avaliação da LDO, mas nada ficou decidido.

Alguns vereadores dizem que querem aprovar seus projetos antes de votar a lei.

Também está sendo discutida a possibilidade de uma votação simbólica da LDO, em que seriam necessários apenas os votos dos líderes dos partidos da Câmara.

O vereador Wadih Mutran (PPB) negou que vá apresentar uma emenda ao projeto da LDO que transferiria o débito de R$ 1,4 bilhão para o próximo prefeito. Ele disse que ainda não analisou o projeto da lei para emitir uma opinião, e que desconhece seu texto. Mutran admite que poderá votar contra a transferência da dívida para o próximo ano, proposta que foi feita pelo Executivo. O vereador é um dos representantes da "tropa de choque" que defende o prefeito Celso Pitta (PTN) na Câmara Municipal.

A sessão da Câmara dessa tarde já foi encerrada.

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