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18/07/2000
-
18h52
JOSÉ MASCHIO, da Agência Folha, em Londrina
A promotora do Meio Ambiente de Araucária, Stella Maria Flores Floriani Burda, 35, disse nesta terça estar ''impressionada'' com o que chamou de falta de critérios da Petrobras na tentativa de conter a mancha de óleo que avança sobre o rio Iguaçu.
Burda disse não saber se existe ''omissão ou falta de preparo'' da Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas) nas ações de combate à poluição no rio. ''Para se ter uma idéia desse despreparo, teve um caminhão da Repar que, em vez de ir ao distrito de Guajuvira recolher óleo, acabou indo a Contenda (município vizinho a Araucária), em uma demonstração de que nem conhecem o local do acidente'', disse a promotora .
Stella Burda criticou ainda as barreiras de contenção colocadas pela Petrobras para conter a mancha de óleo. ''Eu vi, em um remanso do rio em Guajuvira, agricultores recolhendo óleo, enquanto a barreira da Petrobras, a cerca de três metros do local, não segurava nada. Isso mostra que a empresa não tinha um plano emergencial para um desastre deste tipo.''
A direção da Repar terá que apresentar na Promotoria do Meio Ambiente o plano de emergência da empresa. ''Se esse plano existir, pois ele não foi colocado em prática, o que leva a dúvidas sobre sua existência''.
A promotora disse que irá requisitar do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) os procedimentos para a concessão de licença ambiental à Repar. Ela quer saber se na licença consta relatório de análise de risco e um plano emergencial. Ela pediu também abertura de inquérito policial e perícia detalhada do Instituto de Criminalística do Paraná no local do acidente.
Stella Bruda disse estranhar também o fato de a Petrobras não ter comunicado o Ministério Público ou a administração municipal sobre o acidente. Ela afirmou ter tomado conhecimento do acidente por meio da imprensa.
A secretária do Meio Ambiente de Araucária, Juliene Mansur Ferreira, disse que o Corpo de Bombeiros do município só foi comunicado à meia-noite do domingo, ''numa demonstração de que a empresa queria esconder o acidente da população''.
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Para promotora do Meio Ambiente, Petrobras não tem critérios para conter mancha de óleo
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A promotora do Meio Ambiente de Araucária, Stella Maria Flores Floriani Burda, 35, disse nesta terça estar ''impressionada'' com o que chamou de falta de critérios da Petrobras na tentativa de conter a mancha de óleo que avança sobre o rio Iguaçu.
Burda disse não saber se existe ''omissão ou falta de preparo'' da Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas) nas ações de combate à poluição no rio. ''Para se ter uma idéia desse despreparo, teve um caminhão da Repar que, em vez de ir ao distrito de Guajuvira recolher óleo, acabou indo a Contenda (município vizinho a Araucária), em uma demonstração de que nem conhecem o local do acidente'', disse a promotora .
Stella Burda criticou ainda as barreiras de contenção colocadas pela Petrobras para conter a mancha de óleo. ''Eu vi, em um remanso do rio em Guajuvira, agricultores recolhendo óleo, enquanto a barreira da Petrobras, a cerca de três metros do local, não segurava nada. Isso mostra que a empresa não tinha um plano emergencial para um desastre deste tipo.''
A direção da Repar terá que apresentar na Promotoria do Meio Ambiente o plano de emergência da empresa. ''Se esse plano existir, pois ele não foi colocado em prática, o que leva a dúvidas sobre sua existência''.
A promotora disse que irá requisitar do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) os procedimentos para a concessão de licença ambiental à Repar. Ela quer saber se na licença consta relatório de análise de risco e um plano emergencial. Ela pediu também abertura de inquérito policial e perícia detalhada do Instituto de Criminalística do Paraná no local do acidente.
Stella Bruda disse estranhar também o fato de a Petrobras não ter comunicado o Ministério Público ou a administração municipal sobre o acidente. Ela afirmou ter tomado conhecimento do acidente por meio da imprensa.
A secretária do Meio Ambiente de Araucária, Juliene Mansur Ferreira, disse que o Corpo de Bombeiros do município só foi comunicado à meia-noite do domingo, ''numa demonstração de que a empresa queria esconder o acidente da população''.
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