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14/05/2002
-
06h05
da Folha de S.Paulo
Milton Saad, advogado da Sociedade Beneficente Lar dos Velhinhos Izabel Moda, criticou ontem a ação do Ministério Público e da Polícia Civil. "Criaram um escândalo, destruindo a reputação de uma sociedade idônea, com 40 anos de existência", afirmou.
Saad chegou ao centro operacional da empresa no final da operação de apreensão. A polícia encontrou no caixa da empresa cerca de R$ 4 mil em dinheiro e R$ 9 mil em cheques. Havia também um papel, com a anotação "102.000 Márcia". Márcia Parecida Montebello Dias é gerente da entidade e não soube explicar o que significava o bilhete. Ela também deve ser denunciada pela promotoria.
"O presidente está em estado de transe, ele é um sujeito puro", disse o advogado. "Não há prova de nada." O advogado afirmou que ainda levantava informações para falar sobre o caso. "Fui pego de surpresa." Márcia não quis falar com a reportagem. Chorando, afirmou apenas que não há irregularidades na sociedade.
Funcionárias do telemarketing da entidade ficaram revoltadas. "Este homem [o promotor" está no nosso pé, mas não prova nada", disse uma delas.
A entidade tinha outro nome até 98. Segundo a promotoria, é proprietária de um terreno na zona leste da cidade. "Mas a diretoria preferiu construir a sede no terreno do presidente", disse o promotor João Estevam da Silva. "O que deveria ser feito no terreno da entidade foi feito no terreno do presidente."
O esquema de arrecadação da sociedade é profissional. No telemarketing há cerca de 30 atendentes. Há ainda motoboys para resgatar as doações. O número de funcionários empenhados na função chega a 90 pessoas.
A promotoria pedirá à Justiça a nomeação de uma nova diretoria. "Vamos fiscalizar para que o atendimento às idosas seja mantido", disse o promotor.
Criaram escândalo, diz advogado de instituição
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Milton Saad, advogado da Sociedade Beneficente Lar dos Velhinhos Izabel Moda, criticou ontem a ação do Ministério Público e da Polícia Civil. "Criaram um escândalo, destruindo a reputação de uma sociedade idônea, com 40 anos de existência", afirmou.
Saad chegou ao centro operacional da empresa no final da operação de apreensão. A polícia encontrou no caixa da empresa cerca de R$ 4 mil em dinheiro e R$ 9 mil em cheques. Havia também um papel, com a anotação "102.000 Márcia". Márcia Parecida Montebello Dias é gerente da entidade e não soube explicar o que significava o bilhete. Ela também deve ser denunciada pela promotoria.
"O presidente está em estado de transe, ele é um sujeito puro", disse o advogado. "Não há prova de nada." O advogado afirmou que ainda levantava informações para falar sobre o caso. "Fui pego de surpresa." Márcia não quis falar com a reportagem. Chorando, afirmou apenas que não há irregularidades na sociedade.
Funcionárias do telemarketing da entidade ficaram revoltadas. "Este homem [o promotor" está no nosso pé, mas não prova nada", disse uma delas.
A entidade tinha outro nome até 98. Segundo a promotoria, é proprietária de um terreno na zona leste da cidade. "Mas a diretoria preferiu construir a sede no terreno do presidente", disse o promotor João Estevam da Silva. "O que deveria ser feito no terreno da entidade foi feito no terreno do presidente."
O esquema de arrecadação da sociedade é profissional. No telemarketing há cerca de 30 atendentes. Há ainda motoboys para resgatar as doações. O número de funcionários empenhados na função chega a 90 pessoas.
A promotoria pedirá à Justiça a nomeação de uma nova diretoria. "Vamos fiscalizar para que o atendimento às idosas seja mantido", disse o promotor.
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