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17/05/2002
-
06h12
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente interino da República, Marco Aurélio de Mello, afirmou ontem que a assistência que o Estado deveria dar aos moradores de favelas no Rio de Janeiro é dada por traficantes.
"Isso é péssimo, porque a vida econômica é impiedosa, e as pessoas acabam cedendo, admitindo desvios de conduta", afirmou. "Espaço vago é espaço ocupado. É o que está ocorrendo nos morros do Rio. Os traficantes prestam assistência a carentes, fornecem medicamentos. Quando alguém está doente dão carona para o hospital", declarou.
"O que vem ocorrendo no Rio de Janeiro? Vem ocorrendo que a assistência, no sentido amplo, é prestada nas favelas não pelo Estado. O Estado praticamente não consegue estar presente sem o risco de morte para os servidores nas favelas. E passa então a assistência a ser prestada por traficantes."
Natural do Rio, descartou a necessidade de decretação de estado de defesa no Estado, mas se disse preocupado com a onda de violência.
Marco Aurélio lembrou que, nas eleições de 1996, dispensou o envio de tropas federais para o Rio, contrariando pedido do Tribunal Regional Eleitoral, porque o então governador, Marcello Alencar, havia considerado dispensável a medida.
Para presidente interino, Estado está ausente no Rio
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O presidente interino da República, Marco Aurélio de Mello, afirmou ontem que a assistência que o Estado deveria dar aos moradores de favelas no Rio de Janeiro é dada por traficantes.
"Isso é péssimo, porque a vida econômica é impiedosa, e as pessoas acabam cedendo, admitindo desvios de conduta", afirmou. "Espaço vago é espaço ocupado. É o que está ocorrendo nos morros do Rio. Os traficantes prestam assistência a carentes, fornecem medicamentos. Quando alguém está doente dão carona para o hospital", declarou.
"O que vem ocorrendo no Rio de Janeiro? Vem ocorrendo que a assistência, no sentido amplo, é prestada nas favelas não pelo Estado. O Estado praticamente não consegue estar presente sem o risco de morte para os servidores nas favelas. E passa então a assistência a ser prestada por traficantes."
Natural do Rio, descartou a necessidade de decretação de estado de defesa no Estado, mas se disse preocupado com a onda de violência.
Marco Aurélio lembrou que, nas eleições de 1996, dispensou o envio de tropas federais para o Rio, contrariando pedido do Tribunal Regional Eleitoral, porque o então governador, Marcello Alencar, havia considerado dispensável a medida.
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