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22/05/2002 - 12h55

Brasileiro pode ser condenado à morte por assassinato nos EUA

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da Folha Online

O brasileiro Saul dos Reis, 25, que confessou ser culpado pelo assassinato da menor Christina Long, 13, poderá ser condenado à morte por injeção letal nos Estados Unidos.

Em Connecticut, local do crime, a Justiça prevê a pena de morte em casos de homicídio. A pena capital, porém, não é aplicada no Estado desde 1960. Saul dos Reis foi indiciado anteontem por ter usado um serviço do Estado (a internet) para seduzir sexualmente a menor de idade.

Antes, ele havia dado à polícia de Greenwich, cidade onde vive, informações que levaram à descoberta do corpo da menina de 13 anos que ele conheceu numa sala de bate-papos na rede virtual.

O corpo de Christina Long foi descoberto numa área deserta de Greenwich na manhã do dia 20 por policiais que seguiram indicações de Reis.

A menina tinha sido vista com vida pela última vez na noite da última sexta-feira, no Fair Mall de Danbury, onde morava, segundo o comissário Robert Paquette. As localidades são vizinhas e ficam em Connecticut.

Visto vencido
O brasileiro está nos EUA há 9 anos, para onde veio com um visto de turista hoje já vencido. Sem antecedentes criminais, formou-se em 1997 no equivalente do segundo grau e estava casado há dois anos com Tatiana, também brasileira, que se recupera de um câncer. Os dois não têm filhos.

Reis trabalhava como garçom no restaurante Café Brasil, do sogro, na periferia de Nova York. O apartamento do casal fica numa rua calma de Greenwich. Na porta estão os dizeres "Deus abençoe a América".

O caso, revelado anteontem no Brasil pela Folha, ganhou a primeira página do "The New York Post" e de seu concorrente, o "Daily News", os dois principais jornais tablóides nova-iorquinos.

Reaqueceu também nas emissoras de TVs o debate sobre o assédio sexual que menores sofrem quando estão navegando na Internet e apressou até aprovação de lei no Congresso dos EUA.

Com agências internacionais

 

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