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27/05/2002
-
20h59
RICARDO FELTRIN
Editor de Cotidiano/Brasil da Folha Online
Desde o dia em que foi publicada a primeira reportagem sobre o suposto envolvimento do cantor Belo com o tráfico, um grupo de amigos decidiu criar uma espécie de "tropa de choque" para defendê-lo na TV.
A "tropa" era encabeçada pelo pagodeiro e apresentador Netinho (Record), a ex-dançarina Carla Perez e seu marido, o cantor Xanddy. Outros pagodeiros também saíram em defesa do ex-vocalista do Soweto.
Belo ainda se valeu de quase uma hora de programa no "Domingo Legal" (SBT, dia 12) para se defender das suspeitas. No palco, chorou e falou em perseguição.
Dois dias depois, em plena cobertura sobre o caso, o programa "Fala que eu Te Escuto" (Record) fez uma edição "especial" baseada nas notícias sobre o pagodeiro. Netinho e Carla participaram.
A tônica do programa foi uma só: culpar a imprensa por "massacrar" um já antecipadamente inocentado Belo.
Netinho chegou a fazer um "libelo", transformando os jornalistas em réus, e Belo em vítima. Carla Perez atacou notícias "mentirosas" que destruiriam a carreira do cantor. Os dois afirmavam estar certos de que a voz da fita não era dele.
Como se a divulgação da notícia tivesse nascido na imprensa, e não na polícia _uma autoridade constituída que, como outras, divulga suas ações, as quais a imprensa publica.
Netinho e Carla Perez lideraram "tropa de choque" pró-cantor Belo
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Editor de Cotidiano/Brasil da Folha Online
Desde o dia em que foi publicada a primeira reportagem sobre o suposto envolvimento do cantor Belo com o tráfico, um grupo de amigos decidiu criar uma espécie de "tropa de choque" para defendê-lo na TV.
A "tropa" era encabeçada pelo pagodeiro e apresentador Netinho (Record), a ex-dançarina Carla Perez e seu marido, o cantor Xanddy. Outros pagodeiros também saíram em defesa do ex-vocalista do Soweto.
Belo ainda se valeu de quase uma hora de programa no "Domingo Legal" (SBT, dia 12) para se defender das suspeitas. No palco, chorou e falou em perseguição.
Dois dias depois, em plena cobertura sobre o caso, o programa "Fala que eu Te Escuto" (Record) fez uma edição "especial" baseada nas notícias sobre o pagodeiro. Netinho e Carla participaram.
A tônica do programa foi uma só: culpar a imprensa por "massacrar" um já antecipadamente inocentado Belo.
Netinho chegou a fazer um "libelo", transformando os jornalistas em réus, e Belo em vítima. Carla Perez atacou notícias "mentirosas" que destruiriam a carreira do cantor. Os dois afirmavam estar certos de que a voz da fita não era dele.
Como se a divulgação da notícia tivesse nascido na imprensa, e não na polícia _uma autoridade constituída que, como outras, divulga suas ações, as quais a imprensa publica.
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