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31/05/2002 - 20h19

Brasileiro indiciado por homicídio culposo escapa de execução nos EUA

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SÉRGIO DÁVILA
da Folha de S.Paulo, em Nova York

O brasileiro Saul dos Reis Jr., 25, foi indiciado hoje por homicídio culposo (sem intenção), agressão sexual de segundo grau e por colocar a integridade física de uma menor sob risco. A justiça dos EUA resolveu assim, 11 dias depois, que o brasileiro será julgado na esfera estadual, e não federal, como se cogitou.

Ele estava sendo acusado pela polícia de Danbury (Estado de Connecticut) de assassinar acidentalmente a norte-americana Christina Long, 13. O crime teria ocorrido enquanto os dois faziam sexo no carro dele, após se conhecerem via internet.

Se condenado, Reis pode pegar uma pena máxima de 60 anos de prisão e ter de pagar multa de até US$ 65 mil. Um juiz estadual determinou a fiança do brasileiro em US$ 1 milhão. Ele continua detido numa penitenciária federal em Bridgeport (Connecticut), indiciado por usar a internet para seduzir a menor.

Caso seja condenado também pelo crime de sedução, o brasileiro pode pegar até 15 anos de prisão. Além disso, o ex-garçom está sob custódia do Serviço de Imigração dos EUA por estar no país ilegalmente. Por este terceiro crime, Reis não pode ser solto nem se pagar a fiança das acusações estaduais, o que não deve ocorrer, de qualquer maneira.

Saul dos Reis Jr. morava em Greenwich (Connecticut) e trabalhava de garçom no restaurante Café Brasil, no subúrbio de Nova York. Ele está desde os 10 anos nos EUA.

A defesa do brasileiro nega as acusações, mas comemorava discretamente o fato de Reis não correr mais o risco de ser condenado à pena de morte, já que foi indiciado por homicídio culposo e não doloso.
 

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