Publicidade
Publicidade
01/06/2002
-
21h51
da Folha de S. Paulo
Um trote sobre a suposta rendição, o desmaio e o atendimento em um hospital de São Paulo do cantor Marcelo Pires Vieira, 28, o Belo, provocou uma confusão hoje envolvendo policiais, jornalistas e fãs do cantor.
Os boatos começaram quando o apresentador do programa "Cidade Alerta", da TV Record, Ney Gonçalves Dias, entrevistou ao vivo, por celular, um suposto assessor de Belo, identificado como Hamilton Pereira.
O suposto assessor disse que Belo estaria no Hilton Hotel, no centro de SP, e estava a caminho da delegacia para se render.
A informação provocou correria para o 3º DP. Mais de 500 fãs e curiosos se aglomeraram em frente ao local aos gritos de "solta o Belo".
Quando já estaria quase no DP, o suposto assessor afirmou à TV que Belo teria passado mal e entrado em coma e que estaria sendo levado para a Santa Casa.
O suposto assessor disse ainda que o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, e o comandante-geral da PM, Alberto Silveira Rodrigues, estariam junto.
Mais de 60 pessoas provocaram confusão e atrapalharam o atendimento no hospital. Dois delegados foram ao local, onde confirmaram o trote.
A assessoria da secretaria afirmou que Abreu Filho estava no interior do Estado.
A polícia vai rastrear as ligações para tentar localizar o autor do trote.
"É, no mínimo, falsidade ideológica", disse o delegado Carlos Alberto Mezhen.
O trote causou confusão também no Rio. O chefe da Polícia Civil, Zaqueu Teixeira, estava nos estúdios da Rede Record quando a emissora anunciou a suposta rendição de Belo.
Teixeira passou por um constrangimento, porque foi induzido a confirmar a prisão.
Mais tarde, Teixeira deu nova entrevista à Record sobre a suposta prisão.
"Ele se sentiu acuado e resolveu se entregar", afirmou, antes de saber do trote.
A produção do programa informou que o caso estava sendo apurado e que a emissora não iria se pronunciar hoje.
Convidado a assumir o caso, o advogado Michel Assef disse que o empresário de Belo, Cláudio Liza, pediu que ele defendesse o cantor.
Segundo Assef, o empresário voltou a telefonar hoje, aceitando suas condições.
Assef acompanhou pela televisão a confusão gerada pelo boato da prisão de Belo. Pela TV, chegou a ser demitido pelo suposto assessor do cantor.
"Estou vendo na televisão que ele se entregou e depois que ele não se entregou. Em 35 anos de profissão, nunca vi algo assim. Esse rapaz (Belo) tem gente demais falando por ele", afirmou Assef.
Hoje, o advogado Alberto Louvera disse que Belo se entregaria se a polícia aceitasse três condições: que ele ficasse preso na Polícia Federal, tivesse garantia de proteção e que sua rendição fosse acompanhada pela governadora do Rio, Benedita da Silva, entre outras autoridades.
Leia mais:
Saiba mais sobre o cantor Belo
Cantor Belo faz exigências para se entregar à polícia
Polícia de SP recebe mandado de busca contra cantor
Advogados de Belo já pediram habeas corpus contra prisão, diz polícia
Polícia Civil do Rio trabalha em São Paulo para encontrar pagodeiro Belo
Polícia de SP recebe mandado de busca contra cantor Belo
Advogado diz que teve contato com cantor Belo
Trote sobre suposta rendição de Belo mobiliza polícia e fãs em SP
Publicidade
Um trote sobre a suposta rendição, o desmaio e o atendimento em um hospital de São Paulo do cantor Marcelo Pires Vieira, 28, o Belo, provocou uma confusão hoje envolvendo policiais, jornalistas e fãs do cantor.
Divulgação O cantor Belo |
O suposto assessor disse que Belo estaria no Hilton Hotel, no centro de SP, e estava a caminho da delegacia para se render.
A informação provocou correria para o 3º DP. Mais de 500 fãs e curiosos se aglomeraram em frente ao local aos gritos de "solta o Belo".
Quando já estaria quase no DP, o suposto assessor afirmou à TV que Belo teria passado mal e entrado em coma e que estaria sendo levado para a Santa Casa.
O suposto assessor disse ainda que o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, e o comandante-geral da PM, Alberto Silveira Rodrigues, estariam junto.
Mais de 60 pessoas provocaram confusão e atrapalharam o atendimento no hospital. Dois delegados foram ao local, onde confirmaram o trote.
A assessoria da secretaria afirmou que Abreu Filho estava no interior do Estado.
A polícia vai rastrear as ligações para tentar localizar o autor do trote.
"É, no mínimo, falsidade ideológica", disse o delegado Carlos Alberto Mezhen.
O trote causou confusão também no Rio. O chefe da Polícia Civil, Zaqueu Teixeira, estava nos estúdios da Rede Record quando a emissora anunciou a suposta rendição de Belo.
Teixeira passou por um constrangimento, porque foi induzido a confirmar a prisão.
Mais tarde, Teixeira deu nova entrevista à Record sobre a suposta prisão.
"Ele se sentiu acuado e resolveu se entregar", afirmou, antes de saber do trote.
A produção do programa informou que o caso estava sendo apurado e que a emissora não iria se pronunciar hoje.
Convidado a assumir o caso, o advogado Michel Assef disse que o empresário de Belo, Cláudio Liza, pediu que ele defendesse o cantor.
Segundo Assef, o empresário voltou a telefonar hoje, aceitando suas condições.
Assef acompanhou pela televisão a confusão gerada pelo boato da prisão de Belo. Pela TV, chegou a ser demitido pelo suposto assessor do cantor.
"Estou vendo na televisão que ele se entregou e depois que ele não se entregou. Em 35 anos de profissão, nunca vi algo assim. Esse rapaz (Belo) tem gente demais falando por ele", afirmou Assef.
Hoje, o advogado Alberto Louvera disse que Belo se entregaria se a polícia aceitasse três condições: que ele ficasse preso na Polícia Federal, tivesse garantia de proteção e que sua rendição fosse acompanhada pela governadora do Rio, Benedita da Silva, entre outras autoridades.
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice