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02/06/2002
-
15h10
da Folha Online
Alberto Louvera, advogado do cantor Belo, 28, divulgou neste domingo nova gravação de uma conversa entre Sylvio Guerra -ex-advogado do cantor- e Belo. Na gravação, Guerra negocia um suborno para limpar o nome do cantor.
A fita não foi periciada. Em entrevista à Rede TV!, Sylvio Guerra confirmou que a voz é sua, mas se "justificou":
"Inventei a história para receber meus honorários", declarou Guerra.
Belo, ou Marcelo Pires Vieira, está foragido desde quarta-feira, depois de ter sua prisão preventiva decretada. ele é acusado de envolvimento com o narcotráfico _a partir de um telefonema "grampeado" pela polícia carioca no dia 4 de abril. No teçlefonema, Belo diz que arrumaria dinheiro a um traficante da zona norte, Vado, em troca de um suposto fuzi AR-15.
O dinheiro acertado, no total R$ 300 mil, seria -segundo a conversa gravada-, destinado a Ricardo Hallack, da Draco (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), e a Alvaro Lins, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Em entrevista à Rede TV!, Lins e Hallack se disseram "indignados" com o uso de seus nomes pelo "negociador". Hallack afirmou: "Não tenho dúvidas que a voz é do Guerra".
Hallack e Lins negaram qualquer relação com a cobrança de propina. Lins disse ter deixado o cargo de chefe de polícia no Rio no dia 6 de abril.
"Estou surpreso e indignado. Em nenhum momento foi-me solicitada ajuda para auxiliar no caso Belo", afirmou. "Ele [Sílvio Guerra] tem que explicar porque usou o nome de terceiros sem autorização."
Lins também reconheceu a voz de Guerra, a quem disse conhecer pessoalmente. Ele seria irmão de um professor da universidade na qual Lins também leciona.
Propina & honorários
Na fita, o homem que seria Sylvio Guerra diz a Belo que os R$ 300 mil seriam destinados aos policiais, mas seriam computados como "honorários". Belo, aparentemente assustado, ainda pergunta como ele poderá pagar os honorários propriamente ditos de Guerra. "depois a gente acerta", diz a voz que seria do advogado.
"Você foi colocado na fogueira, e eu tô aqui do lado de fora apagando fogo", afirma ainda.
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Alberto Louvera, advogado do cantor Belo, 28, divulgou neste domingo nova gravação de uma conversa entre Sylvio Guerra -ex-advogado do cantor- e Belo. Na gravação, Guerra negocia um suborno para limpar o nome do cantor.
A fita não foi periciada. Em entrevista à Rede TV!, Sylvio Guerra confirmou que a voz é sua, mas se "justificou":
"Inventei a história para receber meus honorários", declarou Guerra.
Belo, ou Marcelo Pires Vieira, está foragido desde quarta-feira, depois de ter sua prisão preventiva decretada. ele é acusado de envolvimento com o narcotráfico _a partir de um telefonema "grampeado" pela polícia carioca no dia 4 de abril. No teçlefonema, Belo diz que arrumaria dinheiro a um traficante da zona norte, Vado, em troca de um suposto fuzi AR-15.
O dinheiro acertado, no total R$ 300 mil, seria -segundo a conversa gravada-, destinado a Ricardo Hallack, da Draco (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), e a Alvaro Lins, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Em entrevista à Rede TV!, Lins e Hallack se disseram "indignados" com o uso de seus nomes pelo "negociador". Hallack afirmou: "Não tenho dúvidas que a voz é do Guerra".
Hallack e Lins negaram qualquer relação com a cobrança de propina. Lins disse ter deixado o cargo de chefe de polícia no Rio no dia 6 de abril.
"Estou surpreso e indignado. Em nenhum momento foi-me solicitada ajuda para auxiliar no caso Belo", afirmou. "Ele [Sílvio Guerra] tem que explicar porque usou o nome de terceiros sem autorização."
Lins também reconheceu a voz de Guerra, a quem disse conhecer pessoalmente. Ele seria irmão de um professor da universidade na qual Lins também leciona.
Propina & honorários
Na fita, o homem que seria Sylvio Guerra diz a Belo que os R$ 300 mil seriam destinados aos policiais, mas seriam computados como "honorários". Belo, aparentemente assustado, ainda pergunta como ele poderá pagar os honorários propriamente ditos de Guerra. "depois a gente acerta", diz a voz que seria do advogado.
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