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02/06/2002
-
15h31
da Folha Online
O advogado Sylvio Guerra confirmou hoje que teria pedido pagamento de propina para o cantor Marcelo Pires Vieira, 28, o Belo, no valor de R$ 300 mil, em conversa telefônica divulgada neste domingo. Guerra, no entanto, afirmou que inventou a história de propina para receber os honorários de seu trabalho em defesa do cantor.
"Era a única forma de garantir os meus honorários", afirmou. "Foi caso exaustivo, não aguentava mais trabalhar sem receber um centavo."
O advogado confirmou que as vozes na conversa são de Belo e dele. "Claro que minha voz não há como negar", afirmou.
Guerra, em entrevista à Rede TV!, pediu desculpas públicas por ter utilizado o nome de Ricardo Hallack, da Draco (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), e de Alvaro Lins, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo Guerra, os dois nomes foram usados para dar veracidade à história.
Ele disse que é um advogado de renome, como "20 anos de carreira", e que inventou a historia no momento da conversa, sem ter a intenção de prejudicar Lins ou Hallack. Para o advogado, ele agiu dentro da ética. "Não estou aqui para trabalhar de graça para ninguém."
Guerra criticou Alberto Louvera, advogado do cantor, a quem chamou de "cafajeste" e de "advogado de porta de cadeia". Segundo ele, é condenável a atitude de Louvera de vir a público e divulgar a fita com a gravação.
Belo está foragido desde quarta-feira (29), quando a Justiça decretou sua prisão preventiva por ter envolvimento com o tráfico.
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Advogado diz que inventou história para receber honorário de Belo
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"Era a única forma de garantir os meus honorários", afirmou. "Foi caso exaustivo, não aguentava mais trabalhar sem receber um centavo."
O advogado confirmou que as vozes na conversa são de Belo e dele. "Claro que minha voz não há como negar", afirmou.
Guerra, em entrevista à Rede TV!, pediu desculpas públicas por ter utilizado o nome de Ricardo Hallack, da Draco (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), e de Alvaro Lins, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo Guerra, os dois nomes foram usados para dar veracidade à história.
Ele disse que é um advogado de renome, como "20 anos de carreira", e que inventou a historia no momento da conversa, sem ter a intenção de prejudicar Lins ou Hallack. Para o advogado, ele agiu dentro da ética. "Não estou aqui para trabalhar de graça para ninguém."
Guerra criticou Alberto Louvera, advogado do cantor, a quem chamou de "cafajeste" e de "advogado de porta de cadeia". Segundo ele, é condenável a atitude de Louvera de vir a público e divulgar a fita com a gravação.
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