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02/06/2002
-
18h44
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Foragido há cinco dias, o cantor Belo, 28, está tomando tranquilizantes para dormir, diz a advogada de defesa do pagodeiro, Jociane Louvera.
Para evitar que as conversas sejam interceptadas por grampo telefônico, os advogados utilizam orelhões três vezes por dia.
Segundo Louvera, os advogados conversam com três assessores de Belo, que repassam as orientações e as dúvidas do pagodeiro. Ela não revela os nomes desses assessores.
Paraguai
A advogada nega boatos de que o cantor estaria em Foz do Iguaçu, no Paraná, e que teria intenções de deixar o país, cruzando a fronteira com o Paraguai.
"Ele está na região Sul, mas os assessores não dizem o nome da cidade", afirma a advogada.
Questionada sobre o motivo da escolha de uma região de fronteira, famosa por ser um corredor de saída clandestina do país, ela desconversou e reafirmou que Belo não pretende deixar o Brasil.
"Não acredito que ele será preso pela polícia", afirma.
Sem disfarces
A advogada diz que Belo não precisou se disfarçar para evitar ser reconhecido na cidade onde está escondido.
"Ele não pintou o cabelo. Nem está usando óculos escuros. Desde que essa história começou, ele já perdeu mais de seis quilos."
Ela afirma ainda que tem certeza de que seus telefones foram grampeados pela polícia, pois os investigadores acompanham todos os passos dos advogados do pagodeiro.
"Eles foram atrás do Belo em um sítio da minha família, que não está no meu nome. Disseram que foi uma denúncia anônima."
Habeas corpus
Amanhã, os advogados vão consultar o processo contra Belo entregue à Justiça e devem entrar com pedido de habeaus corpus para o pagodeiro.
Segundo a advogado, os assessores de Belo prometaram entregar uma nova fita com a conversa gravada entre o cantor e seu primeiro advogado, Sylvio Guerra, na qual há um suposto pedido de propina para pagar policiais.
"A nova fita traz a continuidade da conversa revelada hoje e de outras conversas feitas dias depois."
Ela nega que Michel Assef faça parte da equipe de advogados de defesa de Belo.
"Há policiais bons e ruins. Não somos advogados do tráfico de drogas", diz Louvera.
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da Folha Online
Foragido há cinco dias, o cantor Belo, 28, está tomando tranquilizantes para dormir, diz a advogada de defesa do pagodeiro, Jociane Louvera.
Divulgação O cantor Belo |
Segundo Louvera, os advogados conversam com três assessores de Belo, que repassam as orientações e as dúvidas do pagodeiro. Ela não revela os nomes desses assessores.
Paraguai
A advogada nega boatos de que o cantor estaria em Foz do Iguaçu, no Paraná, e que teria intenções de deixar o país, cruzando a fronteira com o Paraguai.
"Ele está na região Sul, mas os assessores não dizem o nome da cidade", afirma a advogada.
Questionada sobre o motivo da escolha de uma região de fronteira, famosa por ser um corredor de saída clandestina do país, ela desconversou e reafirmou que Belo não pretende deixar o Brasil.
"Não acredito que ele será preso pela polícia", afirma.
Sem disfarces
A advogada diz que Belo não precisou se disfarçar para evitar ser reconhecido na cidade onde está escondido.
"Ele não pintou o cabelo. Nem está usando óculos escuros. Desde que essa história começou, ele já perdeu mais de seis quilos."
Ela afirma ainda que tem certeza de que seus telefones foram grampeados pela polícia, pois os investigadores acompanham todos os passos dos advogados do pagodeiro.
"Eles foram atrás do Belo em um sítio da minha família, que não está no meu nome. Disseram que foi uma denúncia anônima."
Habeas corpus
Amanhã, os advogados vão consultar o processo contra Belo entregue à Justiça e devem entrar com pedido de habeaus corpus para o pagodeiro.
Segundo a advogado, os assessores de Belo prometaram entregar uma nova fita com a conversa gravada entre o cantor e seu primeiro advogado, Sylvio Guerra, na qual há um suposto pedido de propina para pagar policiais.
"A nova fita traz a continuidade da conversa revelada hoje e de outras conversas feitas dias depois."
Ela nega que Michel Assef faça parte da equipe de advogados de defesa de Belo.
"Há policiais bons e ruins. Não somos advogados do tráfico de drogas", diz Louvera.
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