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03/06/2002
-
12h47
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O chefe da Polícia Civil do Rio, Zaqueu Teixeira, disse que a Corregedoria da Polícia já abriu uma sindicância interna para apurar a suposta participação dos delegados Álvaro Lins, ex-chefe da polícia, e Ricardo Hallack, da Draco (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), em uma tentativa de suborno no caso Belo. Hallack é responsável pelo inquérito sobre a associação do cantor com o tráfico.
O cantor Belo é acusado de associação com o tráfico de drogas e está foragido há seis dias. Ele teve prisão preventiva decretada pela juíza da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, Rute Lins Viana.
O advogado Alberto Louvera, que defende Belo, divulgou ontem uma fita gravada na qual o ex-advogado do cantor, Sylvio Guerra, pede R$ 300 mil a Belo para dar aos delegados. O Objetivo seria "abafar" a história de ligação do cantor com o traficante Valdir Ferreira, o Vado, gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio.
Guerra disse, depois, em entrevista à Rede TV, que inventou a história de propina para receber os honorários de seu trabalho em defesa do cantor.
Teixeira não acredita que os delegados tenham pedido dinheiro ao advogado. Para ele, Guerra pode ter cometido crime de tráfico de influência por usar o nome da polícia.
"A apuração neste momento indica que ele cometeu um crime, de tráfico de influência, ao usar o nome da polícia", disse. Lins e Hallack deverão pedir a abertura de inquérito contra o ex-advogado.
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da Folha Online, no Rio
O chefe da Polícia Civil do Rio, Zaqueu Teixeira, disse que a Corregedoria da Polícia já abriu uma sindicância interna para apurar a suposta participação dos delegados Álvaro Lins, ex-chefe da polícia, e Ricardo Hallack, da Draco (Divisão de Repressão ao Crime Organizado), em uma tentativa de suborno no caso Belo. Hallack é responsável pelo inquérito sobre a associação do cantor com o tráfico.
O cantor Belo é acusado de associação com o tráfico de drogas e está foragido há seis dias. Ele teve prisão preventiva decretada pela juíza da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, Rute Lins Viana.
O advogado Alberto Louvera, que defende Belo, divulgou ontem uma fita gravada na qual o ex-advogado do cantor, Sylvio Guerra, pede R$ 300 mil a Belo para dar aos delegados. O Objetivo seria "abafar" a história de ligação do cantor com o traficante Valdir Ferreira, o Vado, gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio.
Guerra disse, depois, em entrevista à Rede TV, que inventou a história de propina para receber os honorários de seu trabalho em defesa do cantor.
Teixeira não acredita que os delegados tenham pedido dinheiro ao advogado. Para ele, Guerra pode ter cometido crime de tráfico de influência por usar o nome da polícia.
"A apuração neste momento indica que ele cometeu um crime, de tráfico de influência, ao usar o nome da polícia", disse. Lins e Hallack deverão pedir a abertura de inquérito contra o ex-advogado.
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