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05/06/2002
-
18h44
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio
O cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, acusado de associação com o tráfico de drogas, deixou o fórum do Rio de Janeiro no início da noite desta quarta-feira. Foragido desde o dia 29, quando sua prisão preventiva foi decretada, o cantor prestou depoimento à juíza Rute Lins Viana, da 34ª Vara Criminal.
A Secretaria da Segurança Pública não informou para onde Belo foi levado. No entanto, a reportagem apurou que ele deverá ser levado para a Delegacia de Furtos e Roubos, em Pilares, zona norte da cidade. A expectativa era de que Belo fosse levado para a Polinter.
Segundo Mário Chaadud, assessor especial da Secretaria da Segurança Pública, e um dos principais negociadores para a entrega do cantor, Belo está "muito debilitado", física e emocionalmente.
O cantor, acusado de associação com o tráfico, se entregou por volta das 16h30 na Tijuca, zona norte do Rio. Ele usava boné e óculos escuros e foi escoltado por cinco policiais até o fórum.
Chaadud disse que Belo estava preocupado com sua segurança. A polícia negociou a entrega do cantor durante cinco dias com os advogados do cantor e a juíza que decretou sua prisão.
O assessor da secretaria admitiu que Belo poderá receber atendimento médico. Ele teria se sentido mal pela manhã. Conforme Chaadud, o cantor já teria sido atendido por um médico, possivelmente particular, pela manhã.
A justificativa apresentada pela secretaria para que Belo não fique preso na Polinter é a grande concentração de presos e o possível envolvimento de policiais no caso. O objetivo é preservar a integridade física do cantor.
Segundo Raphael Mattos, um dos advogados do cantor, a defesa ainda não entrou com o pedido de habeas corpus e estuda o que poderá ser feito em favor do cliente.
As suspeitas de envolvimento de Belo com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, surgiu a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis de marca AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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da Folha Online, no Rio
O cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, acusado de associação com o tráfico de drogas, deixou o fórum do Rio de Janeiro no início da noite desta quarta-feira. Foragido desde o dia 29, quando sua prisão preventiva foi decretada, o cantor prestou depoimento à juíza Rute Lins Viana, da 34ª Vara Criminal.
A Secretaria da Segurança Pública não informou para onde Belo foi levado. No entanto, a reportagem apurou que ele deverá ser levado para a Delegacia de Furtos e Roubos, em Pilares, zona norte da cidade. A expectativa era de que Belo fosse levado para a Polinter.
Segundo Mário Chaadud, assessor especial da Secretaria da Segurança Pública, e um dos principais negociadores para a entrega do cantor, Belo está "muito debilitado", física e emocionalmente.
O cantor, acusado de associação com o tráfico, se entregou por volta das 16h30 na Tijuca, zona norte do Rio. Ele usava boné e óculos escuros e foi escoltado por cinco policiais até o fórum.
Chaadud disse que Belo estava preocupado com sua segurança. A polícia negociou a entrega do cantor durante cinco dias com os advogados do cantor e a juíza que decretou sua prisão.
O assessor da secretaria admitiu que Belo poderá receber atendimento médico. Ele teria se sentido mal pela manhã. Conforme Chaadud, o cantor já teria sido atendido por um médico, possivelmente particular, pela manhã.
A justificativa apresentada pela secretaria para que Belo não fique preso na Polinter é a grande concentração de presos e o possível envolvimento de policiais no caso. O objetivo é preservar a integridade física do cantor.
Segundo Raphael Mattos, um dos advogados do cantor, a defesa ainda não entrou com o pedido de habeas corpus e estuda o que poderá ser feito em favor do cliente.
As suspeitas de envolvimento de Belo com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, surgiu a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis de marca AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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