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10/06/2002
-
12h53
LÍVIA MARRA
da Folha Online
A Justiça do Rio de Janeiro negou nesta segunda-feira duas liminares de pedidos de habeas corpus em favor do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo. A decisão é do desembargador Cármine Savino Filho, da 7ª Câmara Criminal, o mesmo que já havia negado, na semana passada, outros dois pedidos semelhantes, feitos voluntariamente por advogados não contratados por Belo.
No entanto, ainda há possibilidades de o cantor deixar a cadeia nos próximos dias. Segundo informações do Tribunal de Justiça (TJ), a 7ª Câmara deve julgar amanhã o mérito dos quatro pedidos. Os recursos, agora, vão ser analisados pelo Ministério Público.
A decisão de hoje é relativa aos pedidos feitos, também na semana passada, pelos advogados Alberto Louvera e Ary Bergher, que defendem o cantor.
Belo está preso na carceragem da DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul da cidade, desde quarta-feira (5), quando se entregou à polícia. Suspeito de associação com o tráfico de drogas, ele ficou uma semana foragido.
A juíza Rute Lins Viana, da 34ª Vara Criminal do Rio, negou na sexta-feira (7) o pedido de revogação da prisão feito pelos advogados do cantor. Foi a juíza quem, no dia 29, decretou a prisão preventiva de Belo.
As suspeitas de envolvimento do cantor com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte, surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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A Justiça do Rio de Janeiro negou nesta segunda-feira duas liminares de pedidos de habeas corpus em favor do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo. A decisão é do desembargador Cármine Savino Filho, da 7ª Câmara Criminal, o mesmo que já havia negado, na semana passada, outros dois pedidos semelhantes, feitos voluntariamente por advogados não contratados por Belo.
No entanto, ainda há possibilidades de o cantor deixar a cadeia nos próximos dias. Segundo informações do Tribunal de Justiça (TJ), a 7ª Câmara deve julgar amanhã o mérito dos quatro pedidos. Os recursos, agora, vão ser analisados pelo Ministério Público.
A decisão de hoje é relativa aos pedidos feitos, também na semana passada, pelos advogados Alberto Louvera e Ary Bergher, que defendem o cantor.
Belo está preso na carceragem da DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul da cidade, desde quarta-feira (5), quando se entregou à polícia. Suspeito de associação com o tráfico de drogas, ele ficou uma semana foragido.
A juíza Rute Lins Viana, da 34ª Vara Criminal do Rio, negou na sexta-feira (7) o pedido de revogação da prisão feito pelos advogados do cantor. Foi a juíza quem, no dia 29, decretou a prisão preventiva de Belo.
As suspeitas de envolvimento do cantor com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte, surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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