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10/06/2002
-
20h11
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
Nem mesmo a união do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com a prefeita Marta Suplicy (PT) foi suficiente para que o governo federal liberasse a verba total de R$ 110 milhões pretendida pelo Estado e pela prefeitura para conter as enchentes na capital.
Desse total, R$ 40 milhões foram prometidos à Prefeitura de São Paulo a título de emergência, pelo então ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna, durante a enchente de março deste ano. Os outros R$ 70 milhões, divididos entre Estado e município, estão previstos nas emendas da bancada paulista aprovadas no Orçamento da União desse ano.
Alckmin e Marta estiveram no final da tarde de hoje no Palácio do Planalto onde fizeram o pedido de recursos pessoalmente ao presidente Fernando Henrique Cardoso.
Do montante solicitado, FHC só prometeu liberar R$ 20 milhões previstos nas emendas. Metade do volume liberado será destinado para a prefeitura que usará o dinheiro na construção de piscinões no córrego Aricanduva. A outra metade, irá para o governo que construirá mais três piscinões (dois no córrego Pirajuçara e um no alto Tamanduateí).
Marta Suplicy disse que saiu "frustrada" da audiência com FHC. "Eu saí um pouco (frustrada) sim. O presidente foi muito simpático, mas a gente sempre espera que São Paulo seja tratada de outra forma. Foi um gesto, mas ainda está muito aquém do que a cidade e o Estado merecem", afirmou.
No entanto, a prefeita disse que o dinheiro federal irá possibilitará que menores remanejamentos de recursos de outros setores para as obras de contenção das enchentes.
Já Alckmin preferiu não comentar o fato de FHC não liberar a totalidade da verba requisitada. Ele, ao contrário, enalteceu o trabalho que o governo vem fazendo no combate aos alagamentos em São Paulo. "Nós estamos tendo em São Paulo um investimento recorde em termos de combate à enchentes. São R$ 600 milhões só para o rebaixamento da calha do rio Tietê", afirmou.
Além dos R$ 20 milhões liberados hoje, a prefeitura e o governo estadual ainda aguardam parte da verba de emergência do ministério da Integração Nacional. Em março, dos R$ 40 milhões prometidos, foram liberados R$ 20 milhões, só que até hoje, o dinheiro ainda não chegou aos cofres da prefeitura. Segundo Marta Suplicy, FHC garantiu que os recursos chegarão à São Paulo em julho.
Alckmin e Marta se reúnem com FHC, mas verba fica na promessa
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da Folha Online, em Brasília
Nem mesmo a união do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com a prefeita Marta Suplicy (PT) foi suficiente para que o governo federal liberasse a verba total de R$ 110 milhões pretendida pelo Estado e pela prefeitura para conter as enchentes na capital.
Desse total, R$ 40 milhões foram prometidos à Prefeitura de São Paulo a título de emergência, pelo então ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna, durante a enchente de março deste ano. Os outros R$ 70 milhões, divididos entre Estado e município, estão previstos nas emendas da bancada paulista aprovadas no Orçamento da União desse ano.
Alckmin e Marta estiveram no final da tarde de hoje no Palácio do Planalto onde fizeram o pedido de recursos pessoalmente ao presidente Fernando Henrique Cardoso.
Do montante solicitado, FHC só prometeu liberar R$ 20 milhões previstos nas emendas. Metade do volume liberado será destinado para a prefeitura que usará o dinheiro na construção de piscinões no córrego Aricanduva. A outra metade, irá para o governo que construirá mais três piscinões (dois no córrego Pirajuçara e um no alto Tamanduateí).
Marta Suplicy disse que saiu "frustrada" da audiência com FHC. "Eu saí um pouco (frustrada) sim. O presidente foi muito simpático, mas a gente sempre espera que São Paulo seja tratada de outra forma. Foi um gesto, mas ainda está muito aquém do que a cidade e o Estado merecem", afirmou.
No entanto, a prefeita disse que o dinheiro federal irá possibilitará que menores remanejamentos de recursos de outros setores para as obras de contenção das enchentes.
Já Alckmin preferiu não comentar o fato de FHC não liberar a totalidade da verba requisitada. Ele, ao contrário, enalteceu o trabalho que o governo vem fazendo no combate aos alagamentos em São Paulo. "Nós estamos tendo em São Paulo um investimento recorde em termos de combate à enchentes. São R$ 600 milhões só para o rebaixamento da calha do rio Tietê", afirmou.
Além dos R$ 20 milhões liberados hoje, a prefeitura e o governo estadual ainda aguardam parte da verba de emergência do ministério da Integração Nacional. Em março, dos R$ 40 milhões prometidos, foram liberados R$ 20 milhões, só que até hoje, o dinheiro ainda não chegou aos cofres da prefeitura. Segundo Marta Suplicy, FHC garantiu que os recursos chegarão à São Paulo em julho.
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