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11/06/2002
-
19h36
da Folha Online
Brasil e México estão entre os cinco maiores produtores de CDs piratas de música no mundo. Em 2001, as vendas desses CDs chegaram a 950 milhões de cópias, um aumento de 50% comparado com o do ano anterior, que foi de 640 milhões, de acrodo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
Segundo a IFPI, China, Rússia, Brasil, Indonésia e México encabeçam a lista de produtores mundiais de CDs piratas. Quando se contam os CDs e as fitas cassetes, duas de cada cinco gravações vendidas no mundo são cópias ilegais.
A pirataria musical, de acordo com a IFPI, gerou US$ 4,3 bilhões no ano passado, o que representou um leve aumento se comparado com o faturamento de 2000, de US$ 4,2 bilhões.
Além disso, a IFPI afirmou que a venda ilegal de música já supera a venda legal em 25 países, em sua maioria "mercados em desenvolvimento". A China é a primeira da lista de CDs piratas. No mercado chinês, 90% das vendas são de cópias piratas. Na Indonésia, a porcentagem é de 85%, na Rússia, de 65%, no México, de 60%, e no Brasil, de 55%.
Vídeo
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Sérgio Amaral, encontrou-se hoje com o vice-presidente da Motion Picture Associate, Steve Solot, entidade americana que congrega os grandes estúdios de cinema.
Amaral disse que o governo vai reforçar a atuação do comitê interministerial que cuida do combate à pirataria sobre filmes, audiovisuais e software, órgão que vai ter um novo presidente.
A legislação brasileira sobre o assunto é muito boa, afirmou Solot, e falta apenas ser colocada em prática. O cinema americano quer também a ampliação das possibilidades de aplicação de percentual do Imposto de Renda sobre a remessa de lucros obtida em exibições de filmes estrangeiros, em favor da formação profissional para o cinema.
Hoje, 70% do IR sobre 11% da remessa de lucros só podem ser utilizados em co-produções nacionais, por isso a Motion Picture quer estendê-la também para o aperfeiçoamento de diretores, roteiristas e outros profissionais da área.
Com Agência Brasil e agências internacionais
Brasil e México estão entre os maiores produtores de CDs piratas
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Brasil e México estão entre os cinco maiores produtores de CDs piratas de música no mundo. Em 2001, as vendas desses CDs chegaram a 950 milhões de cópias, um aumento de 50% comparado com o do ano anterior, que foi de 640 milhões, de acrodo com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI).
Segundo a IFPI, China, Rússia, Brasil, Indonésia e México encabeçam a lista de produtores mundiais de CDs piratas. Quando se contam os CDs e as fitas cassetes, duas de cada cinco gravações vendidas no mundo são cópias ilegais.
A pirataria musical, de acordo com a IFPI, gerou US$ 4,3 bilhões no ano passado, o que representou um leve aumento se comparado com o faturamento de 2000, de US$ 4,2 bilhões.
Além disso, a IFPI afirmou que a venda ilegal de música já supera a venda legal em 25 países, em sua maioria "mercados em desenvolvimento". A China é a primeira da lista de CDs piratas. No mercado chinês, 90% das vendas são de cópias piratas. Na Indonésia, a porcentagem é de 85%, na Rússia, de 65%, no México, de 60%, e no Brasil, de 55%.
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Sérgio Amaral, encontrou-se hoje com o vice-presidente da Motion Picture Associate, Steve Solot, entidade americana que congrega os grandes estúdios de cinema.
Amaral disse que o governo vai reforçar a atuação do comitê interministerial que cuida do combate à pirataria sobre filmes, audiovisuais e software, órgão que vai ter um novo presidente.
A legislação brasileira sobre o assunto é muito boa, afirmou Solot, e falta apenas ser colocada em prática. O cinema americano quer também a ampliação das possibilidades de aplicação de percentual do Imposto de Renda sobre a remessa de lucros obtida em exibições de filmes estrangeiros, em favor da formação profissional para o cinema.
Hoje, 70% do IR sobre 11% da remessa de lucros só podem ser utilizados em co-produções nacionais, por isso a Motion Picture quer estendê-la também para o aperfeiçoamento de diretores, roteiristas e outros profissionais da área.
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