Publicidade
Publicidade
13/06/2002
-
08h37
da Folha de S.Paulo
Mesmo tendo caído do primeiro para o quarto lugar no ranking da violência no Estado, o município de Diadema (Grande São Paulo) ainda vê nas altas taxas de assassinatos um de seus principais problemas.
Regina Miki, chefe da Coordenadoria de Defesa Social -órgão implementado no início da gestão do prefeito José Filippi Júnior (PT)-, diz que ainda falta muito para uma vitória total na luta contra a violência do município. Mas cita como exemplo de diminuição de ocorrências -na ordem de 20%- o bairro de Piraporinha, onde está a favela Naval.
A favela ficou conhecida em todo país, em 1997, quando foi filmado o assassinato do conferente Mario José Josino, 30, pelo PM Otávio Lourenço Gambra, o 'Rambo'.
Moradores da Naval ouvidos pela Folha confirmam a redução da insegurança. Eles dizem que os casos de homicídio são cada vez mais raros e que os tiroteios -que faziam com que a dona-de-casa Lucinete de Souza, 38, e as quatro filhas se escondessem embaixo da cama- cessaram. Mas o controle da favela ainda está nas mãos dos traficantes.
O aposentado Dorvino Vitório, 66, mora na antiga rua Naval -que teve o nome trocado para 'rua Idealópolis' depois do episódio que tornou a viela famosa- há mais de 27 anos. Ele diz que o bairro melhorou 'uns 200%'. 'Quando mudei pra cá, era só lama e uns barracos. Depois vieram as bocas de fumo, e a gente sempre ouvia que alguém tinha sido morto. Agora não acontece mais', afirmou.
Leia mais:
Sequestros em São Paulo caem 35% no mês de maio
OAB de São José culpa desemprego pelo aumento da violência
Guarujá supera Praia Grande em ranking de homicídios
Cai o número de cidades de São Paulo sem assassinatos
Itapecerica da Serra (SP) lidera ranking da violência
Homicídios estão no dia-a-dia da periferia de Itapecerica
Favela Naval, em Diadema, vê melhorias na segurança
Publicidade
Mesmo tendo caído do primeiro para o quarto lugar no ranking da violência no Estado, o município de Diadema (Grande São Paulo) ainda vê nas altas taxas de assassinatos um de seus principais problemas.
Regina Miki, chefe da Coordenadoria de Defesa Social -órgão implementado no início da gestão do prefeito José Filippi Júnior (PT)-, diz que ainda falta muito para uma vitória total na luta contra a violência do município. Mas cita como exemplo de diminuição de ocorrências -na ordem de 20%- o bairro de Piraporinha, onde está a favela Naval.
A favela ficou conhecida em todo país, em 1997, quando foi filmado o assassinato do conferente Mario José Josino, 30, pelo PM Otávio Lourenço Gambra, o 'Rambo'.
Moradores da Naval ouvidos pela Folha confirmam a redução da insegurança. Eles dizem que os casos de homicídio são cada vez mais raros e que os tiroteios -que faziam com que a dona-de-casa Lucinete de Souza, 38, e as quatro filhas se escondessem embaixo da cama- cessaram. Mas o controle da favela ainda está nas mãos dos traficantes.
O aposentado Dorvino Vitório, 66, mora na antiga rua Naval -que teve o nome trocado para 'rua Idealópolis' depois do episódio que tornou a viela famosa- há mais de 27 anos. Ele diz que o bairro melhorou 'uns 200%'. 'Quando mudei pra cá, era só lama e uns barracos. Depois vieram as bocas de fumo, e a gente sempre ouvia que alguém tinha sido morto. Agora não acontece mais', afirmou.
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice