Publicidade
Publicidade
21/06/2002
-
22h14
BEATRIZ ROSA
free-lance para a Folha Vale
A Polícia Ambiental de Taubaté apreendeu na manhã de hoje 614 palmitos in natura, 76 vidros com o produto pronto para distribuição e 184 potes vazios que estavam em uma fábrica clandestina, localizada no bairro do Feital, em Pindamonhangaba.
Também foram encontrados no local facões, caixas para embalagens e munição para espingarda. Os produtos já embalados traziam rótulos com as marcas Monte Verde, Juriti e Conquista.
Na fábrica, além da mercadoria, a polícia encontrou vários cheques, no total de R$ 2.000, em nome de Montevidéu Alimentos e Maurício Antônio Vieira, que seriam supostos compradores do palmito ilegal.
Segundo o sargento Ricardo Willians Cabral, comandante da Polícia Ambiental que coordenou a operação, o material encontrado foi avaliado entre R$ 6.000 e R$ 7.000.
Ele afirma que o corte ilegal foi feito dentro das unidades de conservação das reservas ecológicas de Taubaté e de Tabiju, em Pindamonhangaba.
"Os palmitos foram cortados dentro da mata, durante a noite, e cozidos sob péssimas condições de higiene", disse.
A operação culminou na prisão de seis pessoas _Orlando Francelino, 28, Daniel de Almeida, 19, Valdeir da Cruz, 18, Lucilene de Toledo, 19, e o adolescente I.B.T., 17. O líder da quadrilha, Názio Marcelino de Amorim, 26, foi detido em Guaratinguetá, logo depois da localização da fábrica clandestina.
Em depoimento prestado à Polícia Civil, o grupo disse que o local já vinha sendo utilizado para a industrialização do produto desde dezembro do ano passado.
Os detidos foram indiciados por extração ilegal de palmito, furto de produto da flora e formação de quadrilha. A pena pode variar de um a dez anos de reclusão. O crime é inafiançável.
Apreensão histórica
Segundo informações da 4ª Companhia de Polícia Ambiental de Taubaté, que abrange 35 municípios entre Igaratá e Bananal, essa foi a maior apreensão de palmito em processo de industrialização. Os arquivos da companhia mostram que desde o início do ano haviam sido apreendidos 2.380 unidades de palmito in natura e 35 vidros com o produto já industrializado. Já no ano passado, foram encontrados mais de 3.370 unidades palmitos in natura e 559 vidros.
O palmito é da espécie juçara, que está em extinção por ser a espécie alvo da extração clandestina na região da mata atlântica e serra do Mar.
Palmito retirado ilegalmente é apreendido em Pindamonhangaba
Publicidade
free-lance para a Folha Vale
A Polícia Ambiental de Taubaté apreendeu na manhã de hoje 614 palmitos in natura, 76 vidros com o produto pronto para distribuição e 184 potes vazios que estavam em uma fábrica clandestina, localizada no bairro do Feital, em Pindamonhangaba.
Também foram encontrados no local facões, caixas para embalagens e munição para espingarda. Os produtos já embalados traziam rótulos com as marcas Monte Verde, Juriti e Conquista.
Na fábrica, além da mercadoria, a polícia encontrou vários cheques, no total de R$ 2.000, em nome de Montevidéu Alimentos e Maurício Antônio Vieira, que seriam supostos compradores do palmito ilegal.
Segundo o sargento Ricardo Willians Cabral, comandante da Polícia Ambiental que coordenou a operação, o material encontrado foi avaliado entre R$ 6.000 e R$ 7.000.
Ele afirma que o corte ilegal foi feito dentro das unidades de conservação das reservas ecológicas de Taubaté e de Tabiju, em Pindamonhangaba.
"Os palmitos foram cortados dentro da mata, durante a noite, e cozidos sob péssimas condições de higiene", disse.
A operação culminou na prisão de seis pessoas _Orlando Francelino, 28, Daniel de Almeida, 19, Valdeir da Cruz, 18, Lucilene de Toledo, 19, e o adolescente I.B.T., 17. O líder da quadrilha, Názio Marcelino de Amorim, 26, foi detido em Guaratinguetá, logo depois da localização da fábrica clandestina.
Em depoimento prestado à Polícia Civil, o grupo disse que o local já vinha sendo utilizado para a industrialização do produto desde dezembro do ano passado.
Os detidos foram indiciados por extração ilegal de palmito, furto de produto da flora e formação de quadrilha. A pena pode variar de um a dez anos de reclusão. O crime é inafiançável.
Apreensão histórica
Segundo informações da 4ª Companhia de Polícia Ambiental de Taubaté, que abrange 35 municípios entre Igaratá e Bananal, essa foi a maior apreensão de palmito em processo de industrialização. Os arquivos da companhia mostram que desde o início do ano haviam sido apreendidos 2.380 unidades de palmito in natura e 35 vidros com o produto já industrializado. Já no ano passado, foram encontrados mais de 3.370 unidades palmitos in natura e 559 vidros.
O palmito é da espécie juçara, que está em extinção por ser a espécie alvo da extração clandestina na região da mata atlântica e serra do Mar.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice