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25/06/2002
-
09h26
da Folha de S.Paulo
O novo piso da avenida Paulista, centro de São Paulo, será feito de pequenos blocos de concreto encaixado, nas cores salmão, cinza-grafite e cinza-claro. Esse foi o resultado da votação popular, feita na própria via, pela Associação Paulista Viva e pela Prefeitura de São Paulo. A votação privilegiou esse tipo de piso, chamado concreto intertravado.
Entre as sete opções disponíveis aos "eleitores", quatro eram do material -três das quais do bloco intertravado, e uma (que ficou em segundo lugar) de placas gigantes de concreto. Das três restantes, duas eram de ladrilho hidráulico (a lajota consagrada com o desenho do mapa do Estado de São Paulo) e outra de pedra mineira.
A votação durou quatro dias e ocorreu no vão livre do Masp, onde foi instalada uma urna eletrônica. A idéia da eleição partiu da prefeita Marta Suplicy (PT). Cerca de 2,6 mil pessoas participaram.
Apesar de ser considerado por especialistas a melhor opção para calçamento público e de ser adotado em vários países, o concreto intertravado ainda é pouco difundido no Brasil. A vitória dá ao material, como vitrine, uma das mais conhecidas avenidas brasileiras.
O concreto intertravado é promovido pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), grupo que congrega as maiores indústrias cimenteiras do país.
O custo total da obra ficará em cerca de R$ 2,925 milhões (R$ 45 o m2). A avenida tem 65 mil metros quadrados de calçadas. Desses, 15 mil metros quadrados, do canteiro central, pertencem à prefeitura.
O restante é de propriedade particular, já que, de acordo com a legislação municipal, a calçada pertence ao proprietário do imóvel. Na avenida Paulista, são cerca de 200 edifícios, 18 residenciais.
Pela medida padrão dos lotes da Paulista -40 metros de frente, com calçadas de 5 metros de largura- cada condomínio desembolsará, em média, R$ 90 mil pelo calçamento novo. Há edifícios, geralmente de grandes corporações, que têm medida maior.
A partir da decisão, a prefeitura publicará decreto instituindo o novo padrão. Quem não aderir, poderá ter a obra feita pelo município e o gasto cobrado no IPTU.
Segundo o presidente da Paulista Viva, Nelson Baeta Neves, o concreto era um dos seus prediletos, mas "qualquer um seria bom". "O fato de o piso ser permeável, prático e resistente é uma vantagem. Numa obra, não é preciso quebrar a calçada, basta desencaixar os blocos. Além disso, a ABCP dá garantia.", diz.
Novo piso da Paulista custará cerca de R$ 2,925 mi
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O novo piso da avenida Paulista, centro de São Paulo, será feito de pequenos blocos de concreto encaixado, nas cores salmão, cinza-grafite e cinza-claro. Esse foi o resultado da votação popular, feita na própria via, pela Associação Paulista Viva e pela Prefeitura de São Paulo. A votação privilegiou esse tipo de piso, chamado concreto intertravado.
Entre as sete opções disponíveis aos "eleitores", quatro eram do material -três das quais do bloco intertravado, e uma (que ficou em segundo lugar) de placas gigantes de concreto. Das três restantes, duas eram de ladrilho hidráulico (a lajota consagrada com o desenho do mapa do Estado de São Paulo) e outra de pedra mineira.
A votação durou quatro dias e ocorreu no vão livre do Masp, onde foi instalada uma urna eletrônica. A idéia da eleição partiu da prefeita Marta Suplicy (PT). Cerca de 2,6 mil pessoas participaram.
Apesar de ser considerado por especialistas a melhor opção para calçamento público e de ser adotado em vários países, o concreto intertravado ainda é pouco difundido no Brasil. A vitória dá ao material, como vitrine, uma das mais conhecidas avenidas brasileiras.
O concreto intertravado é promovido pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), grupo que congrega as maiores indústrias cimenteiras do país.
O custo total da obra ficará em cerca de R$ 2,925 milhões (R$ 45 o m2). A avenida tem 65 mil metros quadrados de calçadas. Desses, 15 mil metros quadrados, do canteiro central, pertencem à prefeitura.
O restante é de propriedade particular, já que, de acordo com a legislação municipal, a calçada pertence ao proprietário do imóvel. Na avenida Paulista, são cerca de 200 edifícios, 18 residenciais.
Pela medida padrão dos lotes da Paulista -40 metros de frente, com calçadas de 5 metros de largura- cada condomínio desembolsará, em média, R$ 90 mil pelo calçamento novo. Há edifícios, geralmente de grandes corporações, que têm medida maior.
A partir da decisão, a prefeitura publicará decreto instituindo o novo padrão. Quem não aderir, poderá ter a obra feita pelo município e o gasto cobrado no IPTU.
Segundo o presidente da Paulista Viva, Nelson Baeta Neves, o concreto era um dos seus prediletos, mas "qualquer um seria bom". "O fato de o piso ser permeável, prático e resistente é uma vantagem. Numa obra, não é preciso quebrar a calçada, basta desencaixar os blocos. Além disso, a ABCP dá garantia.", diz.
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