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21/07/2000 - 14h37

PM é suspeito de ser o "maníaco de BH"

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da Folha Online

A polícia de Belo Horizonte ouviu ontem o depoimento de um capitão da Polícia Militar que é suspeito de ser o "maníaco de BH", um possível assassino que estaria matando mulheres na região noroeste da capital mineira.

Pelo menos oito mulheres desapareceram desde o ano passado e duas foram encontradas mortas em Belo Horizonte. O chefe da Delegacia de Homicídios, Edson Moreira, não revelou o nome do suspeito, apenas as iniciais, nem o conteúdo do depoimento.

Para chegar ao capitão A.G.R., a polícia utilizou uma mulher que respondeu a um anúncio, publicado em jornais, que procurava mulheres para fazer fotos.

A mulher falou com A.G.R. e ele marcou um encontro no Shopping Del Rey. Lá, o policial disse ser um fotógrafo e perguntou à mulher se ela aceitava fazer fotos pornográficas. Também tentou convencê-la a fazer sexo com ele.

A.G.R. passou a ser suspeito porque algumas das mulheres que desapareceram foram vistas pela última vez perto do shopping e no final da tarde (mesmo horário do encontro marcado pelo PM e a mulher usada pela polícia).

Depois do depoimento, ele foi liberado.

Histórico

A polícia de Minas Gerais acredita que há pelos menos quatro "pontos contundentes" para supor que há uma só pessoa por trás do desaparecimento de pelo menos oito mulheres nos bairros Camargos e Caiçara, na capital mineira. Duas delas foram encontradas estranguladas.

O suposto maníaco escolhe vítimas jovens, da mesma faixa etária e de boa aparência. Os assassinatos e os desaparecimentos ocorreram na mesma região da cidade. As mortas foram encontradas com sinais de estrangulamento. Não há explicação aparente para os sumiços e para os homicídios.

Dois corpos foram jogados em matagais da região, depois que as mulheres foram dadas como desaparecidas por cerca de 15 dias.

O corpo da representante comercial Luciana Neiva Carvalho Dilly, 21, foi localizado em fevereiro. Na início deste mês, a polícia encontrou o cadáver da secretária Jaqueline Aline Machado, 17.

Ambas foram estranguladas ou sufocadas. Nenhuma apresentava sinais de abuso sexual.

As seis mulheres ainda desaparecidas na região, desde o início do ano passado, têm idades próximas às das mulheres assassinadas.

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