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03/07/2002
-
03h09
da Folha de S. Paulo
A escolha do estudante reforça a convicção da polícia paulista de que os sequestradores não estudaram os hábitos da vítima e a escolheram pela aparência. "É olhar e catar. É a oportunidade", afirmou o delegado Wagner Giudice, da DAS. Pegaram um garoto de família de classe média.
A polícia investiga a possibilidade de um mesmo grupo ter sequestrado o sul-coreano e a filha do porteiro, atacados em Higienópolis. Ninguém foi preso.
A DAS desconfiava que o grupo voltaria ao bairro após ter sequestrado a menina. A divisão montou uma ronda para localizar a dupla de sequestradores. Mas, no dia do sequestro de M., o veículo com os policiais da DAS começou a circular às 7h30 -25 minutos após o crime. Pelo menos dez homens participaram do sequestro.
Bem tratado
M. voltou para casa ontem e não foi torturado no cativeiro, segundo a DAS. Na cabana onde ficou preso, fazia quatro refeições diárias e, conforme seu depoimento, comeu até animais caçados pelos guardas que o vigiavam.
No dia do sequestro, a reportagem foi até o prédio da família do estudante, em Higienópolis, quando foi informada de que os parentes de M. não queriam a divulgação do caso. Ontem, a família não quis dar entrevista sobre o fim do caso e pediu à Folha que não divulgasse seus nomes.
Sul-coreano teria sido sequestrado por engano
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A escolha do estudante reforça a convicção da polícia paulista de que os sequestradores não estudaram os hábitos da vítima e a escolheram pela aparência. "É olhar e catar. É a oportunidade", afirmou o delegado Wagner Giudice, da DAS. Pegaram um garoto de família de classe média.
A polícia investiga a possibilidade de um mesmo grupo ter sequestrado o sul-coreano e a filha do porteiro, atacados em Higienópolis. Ninguém foi preso.
A DAS desconfiava que o grupo voltaria ao bairro após ter sequestrado a menina. A divisão montou uma ronda para localizar a dupla de sequestradores. Mas, no dia do sequestro de M., o veículo com os policiais da DAS começou a circular às 7h30 -25 minutos após o crime. Pelo menos dez homens participaram do sequestro.
Bem tratado
M. voltou para casa ontem e não foi torturado no cativeiro, segundo a DAS. Na cabana onde ficou preso, fazia quatro refeições diárias e, conforme seu depoimento, comeu até animais caçados pelos guardas que o vigiavam.
No dia do sequestro, a reportagem foi até o prédio da família do estudante, em Higienópolis, quando foi informada de que os parentes de M. não queriam a divulgação do caso. Ontem, a família não quis dar entrevista sobre o fim do caso e pediu à Folha que não divulgasse seus nomes.
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