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03/07/2002
-
03h14
da Folha de S. Paulo
O sequestro de crianças ou adolescentes é considerado atípico pela polícia de São Paulo, praticado, em geral, por "amadores", por causa do risco adicional que representa à quadrilha.
"Dá muito trabalho cuidar de crianças no cativeiro", afirma o delegado Wagner Giudice, da DAS.
A avaliação da polícia se baseia em números de sequestros na capital paulista, entre outubro de 2001 e março deste ano, onde ocorreram 58,6% de todos os casos registrados no Estado.
De um trimestre para o outro, o número de adultos em cativeiros saltou de 79% para 89% do total de vítimas na capital. No mesmo período, os sequestros de adolescentes caíram de 13% para 8%, e o de crianças, de 8% para 3%, sempre em comparação com o número total de casos no município.
Sequestrar crianças, de acordo com a Secretaria da Segurança, também é mau negócio por outra razão: a polícia fica mais sensibilizada nesses casos e empreende esforços adicionais.
"Quando uma pessoa é sequestrada, a família se sente sequestrada também. São vítimas indiretas", afirma a psicóloga Maria de Fátima dos Santos, professora da PUC-Campinas, especialista em vítimas de violência, ao falar do impacto do sequestro de filhos.
Neste ano, de janeiro a junho, pelo menos 15 crianças e adolescentes, entre 7 e 17 anos de idade, foram sequestrados no Estado de São Paulo, segundo a polícia.
"Sequestro de crianças é atípico", diz polícia de SP
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O sequestro de crianças ou adolescentes é considerado atípico pela polícia de São Paulo, praticado, em geral, por "amadores", por causa do risco adicional que representa à quadrilha.
"Dá muito trabalho cuidar de crianças no cativeiro", afirma o delegado Wagner Giudice, da DAS.
A avaliação da polícia se baseia em números de sequestros na capital paulista, entre outubro de 2001 e março deste ano, onde ocorreram 58,6% de todos os casos registrados no Estado.
De um trimestre para o outro, o número de adultos em cativeiros saltou de 79% para 89% do total de vítimas na capital. No mesmo período, os sequestros de adolescentes caíram de 13% para 8%, e o de crianças, de 8% para 3%, sempre em comparação com o número total de casos no município.
Sequestrar crianças, de acordo com a Secretaria da Segurança, também é mau negócio por outra razão: a polícia fica mais sensibilizada nesses casos e empreende esforços adicionais.
"Quando uma pessoa é sequestrada, a família se sente sequestrada também. São vítimas indiretas", afirma a psicóloga Maria de Fátima dos Santos, professora da PUC-Campinas, especialista em vítimas de violência, ao falar do impacto do sequestro de filhos.
Neste ano, de janeiro a junho, pelo menos 15 crianças e adolescentes, entre 7 e 17 anos de idade, foram sequestrados no Estado de São Paulo, segundo a polícia.
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