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03/07/2002
-
21h57
da Folha Campinas
A Polícia Civil de Campinas pediu a realização de exames químico e toxicológico na necropsia do borracheiro Severino Manoel dos Santos, 30. Ontem ele invadiu o 8º Distrito Policial de Campinas, atirou contra o delegado-titular da unidade e se matou em seguida.
Os policiais investigam a informação de que, antes do crime, Santos teria passado a manhã em um bar em frente à borracharia onde trabalhava e, inclusive, comentado a intenção de matar o delegado Talmir Russo Boavista, 61.
Outro ponto de investigação policial é um caderno localizado na borracharia Peteka, de propriedade de Santos. O caderno estava aberto em uma página aonde estava escrito: "vocêr mondor matar voul morer 12/30 mais zomenos".
"Ainda não sabemos o que isso quer dizer exatamente. De qualquer forma a mulher dele [do borracheiro] disse que esse era o jeito que ele escrevia. Mesmo assim vamos fazer o exame taquigráfico", disse o delegado titular do departamento de homicídios da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas, Roveraldo Battaglini.
Ontem, a polícia ouviu o depoimento de seis policiais civis, dois policiais militares, quatro testemunhas e quatro parentes e conhecidos de Santos.
Segundo versão divulgada pela polícia, o borracheiro foi até o distrito por volta das 9h alegando que queria entregar suas armas. Ele teria brigado com a mulher e temia cometer "alguma bobagem".
Por volta das 12h20, Santos retornou ao distrito e atirou contra o delegado, que estava de costas e falava ao telefone.
O tiro acertou a nuca de Boavista. Em seguida, Santos teria atirado contra a própria cabeça, segundo a polícia.
Em depoimento à polícia, a mulher de Santos negou a briga, segundo informou o delegado que preside o inquérito.
O quadro clínico do delegado permanecia o mesmo no final da tarde de hoje, de acordo com nota divulgada pela assessoria do Hospital de Clínica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ele estava internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), respirando com a ajuda de aparelhos.
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A Polícia Civil de Campinas pediu a realização de exames químico e toxicológico na necropsia do borracheiro Severino Manoel dos Santos, 30. Ontem ele invadiu o 8º Distrito Policial de Campinas, atirou contra o delegado-titular da unidade e se matou em seguida.
Os policiais investigam a informação de que, antes do crime, Santos teria passado a manhã em um bar em frente à borracharia onde trabalhava e, inclusive, comentado a intenção de matar o delegado Talmir Russo Boavista, 61.
Outro ponto de investigação policial é um caderno localizado na borracharia Peteka, de propriedade de Santos. O caderno estava aberto em uma página aonde estava escrito: "vocêr mondor matar voul morer 12/30 mais zomenos".
"Ainda não sabemos o que isso quer dizer exatamente. De qualquer forma a mulher dele [do borracheiro] disse que esse era o jeito que ele escrevia. Mesmo assim vamos fazer o exame taquigráfico", disse o delegado titular do departamento de homicídios da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas, Roveraldo Battaglini.
Ontem, a polícia ouviu o depoimento de seis policiais civis, dois policiais militares, quatro testemunhas e quatro parentes e conhecidos de Santos.
Segundo versão divulgada pela polícia, o borracheiro foi até o distrito por volta das 9h alegando que queria entregar suas armas. Ele teria brigado com a mulher e temia cometer "alguma bobagem".
Por volta das 12h20, Santos retornou ao distrito e atirou contra o delegado, que estava de costas e falava ao telefone.
O tiro acertou a nuca de Boavista. Em seguida, Santos teria atirado contra a própria cabeça, segundo a polícia.
Em depoimento à polícia, a mulher de Santos negou a briga, segundo informou o delegado que preside o inquérito.
O quadro clínico do delegado permanecia o mesmo no final da tarde de hoje, de acordo com nota divulgada pela assessoria do Hospital de Clínica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ele estava internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), respirando com a ajuda de aparelhos.
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