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21/07/2000
-
20h31
FABIANE LEITE, repórter da Folha Online
O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo protestou contra a decisão da prefeitura de fechar à 1h os estabelecimentos de áreas nobres em que tenham sido registradas apreensões de drogas.
A medida foi anunciada pela prefeitura na tarde desta sexta-feira. Antes, a administração só estava fechando à 1h os estabelecimentos da periferia em que tivessem ocorrido homicídios, apesar de a legislação municipal sobre o assunto ter aplicação para todos os bares.
"O dono do bar não pode ser penalizado porque alguém está vendendo droga na frente ou nas imediações do estabelecimento", protestou José Francisco Vidotto, assessor jurídico da presidência do sindicato. Ele pretende marcar uma reunião com o secretário de Governo da prefeitura, Arnaldo Faria de Sá, para evitar a medida.
Faria de Sá promete escolher os estabelecimentos de áreas nobres que serão fechados à 1h por meio de um levantamento que lhe será fornecido pelo Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos) sobre os estabelecimentos em que houve ocorrências envolvendo tóxicos.
"Eles poderiam é infiltrar alguém no bares. Em vez de prender o traficante, vão espantá-lo", argumentou Vidotto. "Isto é absurdo".
Segundo Vidotto, a ação tem de continuar concentrada nos bares da periferia porque nestes locais há venda de bebida por um valor muito barato, o que estimularia o consumo excessivo de álcool e casos de violência.
O sindicato também continua discutindo na Justiça a lei que determina o fechamento de todos os bares à 1h.
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Sindicato protesta contra fechamento à 1h de bares em locais nobres
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O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo protestou contra a decisão da prefeitura de fechar à 1h os estabelecimentos de áreas nobres em que tenham sido registradas apreensões de drogas.
A medida foi anunciada pela prefeitura na tarde desta sexta-feira. Antes, a administração só estava fechando à 1h os estabelecimentos da periferia em que tivessem ocorrido homicídios, apesar de a legislação municipal sobre o assunto ter aplicação para todos os bares.
"O dono do bar não pode ser penalizado porque alguém está vendendo droga na frente ou nas imediações do estabelecimento", protestou José Francisco Vidotto, assessor jurídico da presidência do sindicato. Ele pretende marcar uma reunião com o secretário de Governo da prefeitura, Arnaldo Faria de Sá, para evitar a medida.
Faria de Sá promete escolher os estabelecimentos de áreas nobres que serão fechados à 1h por meio de um levantamento que lhe será fornecido pelo Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos) sobre os estabelecimentos em que houve ocorrências envolvendo tóxicos.
"Eles poderiam é infiltrar alguém no bares. Em vez de prender o traficante, vão espantá-lo", argumentou Vidotto. "Isto é absurdo".
Segundo Vidotto, a ação tem de continuar concentrada nos bares da periferia porque nestes locais há venda de bebida por um valor muito barato, o que estimularia o consumo excessivo de álcool e casos de violência.
O sindicato também continua discutindo na Justiça a lei que determina o fechamento de todos os bares à 1h.
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