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16/07/2002
-
03h27
da Folha de S.Paulo
Novo plano de requalificação do centro enviado ontem pela Prefeitura de São Paulo ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) retoma a tentativa da administração de conseguir US$ 100 milhões de empréstimo do banco. O plano anterior foi modificado a pedido do BID.
A previsão é que o contrato com o banco possa ser assinado no ano que vem, quando os recursos podem começar a ser liberados.
Os US$ 100 milhões equivalem à metade do valor total que poderá ser investido pela administração em obras e serviços na região da Sé e da República. A outra parte é a contrapartida do município.
Esse empréstimo e outro, que prevê recursos para o antigo Fura-fila, são os únicos que a administração poderá tomar, de acordo com cláusulas da renegociação da dívida assinada com a União na gestão Celso Pitta (97-00).
Dos US$ 200,8 milhões, o plano destina um total de US$ 47,9 milhões (23,9%) a projetos habitacionais. A previsão é que sejam construídas 3.045 unidades no centro até 2004, metade delas por meio de reformas em prédios.
Há também recursos garantidos para melhorias viárias (US$ 35 milhões), projetos na área de segurança (US$ 1,6 milhão) e para programas sociais (US$ 11,5 milhões) e ações de trabalho e renda (US$ 8,76 milhões).
Esses dois últimos projetos são considerados prioritários pela administração.
"É para garantir que a população de baixa renda tenha seu espaço", disse a vice-presidente da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), Nadia Somekh, responsável pelo plano.
Ela assumiu a dianteira do projeto após a saída do governo de Clara Ant, ex-administradora da regional Sé, em abril deste ano.
Sob nova coordenação, o plano para o centro foi modificado para, por exemplo, reduzir a área que receberia recursos. Antes, o plano era intervir em uma área de cerca de 30 km2, agora reduzida para 4,4 km2.
A mudança foi apoiada pela Associação Viva o Centro, entidade criada em 1991 e que hoje reúne cerca de 200 empresas e organizações que reivindicam a requalificação da região central. "Um dos pontos positivos da nova proposta é o foco", diz Marco Antonio Ramos de Almeida, 56, presidente da associação.
Com a nova proposta, uma agência de desenvolvimento deverá ser criada para atrair investimentos para o centro e desenvolver ações como campanhas de conscientização dos moradores sobre a importância de recuperar o centro da cidade.
Prefeita de São Paulo reenvia ao BID projeto para o centro
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Novo plano de requalificação do centro enviado ontem pela Prefeitura de São Paulo ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) retoma a tentativa da administração de conseguir US$ 100 milhões de empréstimo do banco. O plano anterior foi modificado a pedido do BID.
A previsão é que o contrato com o banco possa ser assinado no ano que vem, quando os recursos podem começar a ser liberados.
Os US$ 100 milhões equivalem à metade do valor total que poderá ser investido pela administração em obras e serviços na região da Sé e da República. A outra parte é a contrapartida do município.
Esse empréstimo e outro, que prevê recursos para o antigo Fura-fila, são os únicos que a administração poderá tomar, de acordo com cláusulas da renegociação da dívida assinada com a União na gestão Celso Pitta (97-00).
Dos US$ 200,8 milhões, o plano destina um total de US$ 47,9 milhões (23,9%) a projetos habitacionais. A previsão é que sejam construídas 3.045 unidades no centro até 2004, metade delas por meio de reformas em prédios.
Há também recursos garantidos para melhorias viárias (US$ 35 milhões), projetos na área de segurança (US$ 1,6 milhão) e para programas sociais (US$ 11,5 milhões) e ações de trabalho e renda (US$ 8,76 milhões).
Esses dois últimos projetos são considerados prioritários pela administração.
"É para garantir que a população de baixa renda tenha seu espaço", disse a vice-presidente da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), Nadia Somekh, responsável pelo plano.
Ela assumiu a dianteira do projeto após a saída do governo de Clara Ant, ex-administradora da regional Sé, em abril deste ano.
Sob nova coordenação, o plano para o centro foi modificado para, por exemplo, reduzir a área que receberia recursos. Antes, o plano era intervir em uma área de cerca de 30 km2, agora reduzida para 4,4 km2.
A mudança foi apoiada pela Associação Viva o Centro, entidade criada em 1991 e que hoje reúne cerca de 200 empresas e organizações que reivindicam a requalificação da região central. "Um dos pontos positivos da nova proposta é o foco", diz Marco Antonio Ramos de Almeida, 56, presidente da associação.
Com a nova proposta, uma agência de desenvolvimento deverá ser criada para atrair investimentos para o centro e desenvolver ações como campanhas de conscientização dos moradores sobre a importância de recuperar o centro da cidade.
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