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18/07/2002
-
18h32
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Apontado pelo Ministério Público como líder de uma quadrilha envolvida em tráfico de drogas, assassinatos, roubos e receptações de veículos, o delegado regional de Eunápolis (BA), Gilberto de Souza Mouzinho, resolveu se entregar no final da manhã de hoje ao Depin (Departamento de Polícia do Interior), em Salvador, uma semana depois de ter a sua prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ao mesmo tempo em que Mouzinho _que ontem foi exonerado da função pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia_ se entregava, agentes da Polícia Federal intensificavam as buscas na região de Eunápolis (633 km da capital baiana) para localizar e prender mais cinco policiais militares que fariam parte da quadrilha, de acordo com denúncias encaminhadas à Justiça pelo promotor João Alves da Silva Neto.
Depois de dois anos investigando o delegado e os policiais, o promotor disse que Mouzinho chefiava a quadrilha. "O delegado obrigava fornecedores de drogas e ladrões de veículos a participar do seu bando", escreveu o promotor, no documento encaminhado à Justiça, pedindo a prisão preventiva do grupo.
Além do delegado e dos cinco policiais, outras dez pessoas também tiveram suas prisões preventivas decretadas. A assessoria da PF informou ontem à tarde que, com exceção de Mouzinho, todos os acusados continuavam foragidos.
Segundo a Justiça de Eunápolis, nos últimos dois anos pelo menos 60 veículos teriam sido roubados na região pelo grupo comandado por Mouzinho. Os promotores que investigaram o delegado também atribuem pelo menos oito assassinatos à quadrilha.
Hoje, em Salvador, o delegado Gilberto Mouzinho se recusou a comentar a decisão da Justiça, que decretou a sua prisão preventiva. Ele disse que somente vai se pronunciar depois de ler o conteúdo da sentença judicial e ouvir os seus advogados.
Acusado de liderar quadrilha, delegado é preso na BA
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da Agência Folha, em Salvador
Apontado pelo Ministério Público como líder de uma quadrilha envolvida em tráfico de drogas, assassinatos, roubos e receptações de veículos, o delegado regional de Eunápolis (BA), Gilberto de Souza Mouzinho, resolveu se entregar no final da manhã de hoje ao Depin (Departamento de Polícia do Interior), em Salvador, uma semana depois de ter a sua prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ao mesmo tempo em que Mouzinho _que ontem foi exonerado da função pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia_ se entregava, agentes da Polícia Federal intensificavam as buscas na região de Eunápolis (633 km da capital baiana) para localizar e prender mais cinco policiais militares que fariam parte da quadrilha, de acordo com denúncias encaminhadas à Justiça pelo promotor João Alves da Silva Neto.
Depois de dois anos investigando o delegado e os policiais, o promotor disse que Mouzinho chefiava a quadrilha. "O delegado obrigava fornecedores de drogas e ladrões de veículos a participar do seu bando", escreveu o promotor, no documento encaminhado à Justiça, pedindo a prisão preventiva do grupo.
Além do delegado e dos cinco policiais, outras dez pessoas também tiveram suas prisões preventivas decretadas. A assessoria da PF informou ontem à tarde que, com exceção de Mouzinho, todos os acusados continuavam foragidos.
Segundo a Justiça de Eunápolis, nos últimos dois anos pelo menos 60 veículos teriam sido roubados na região pelo grupo comandado por Mouzinho. Os promotores que investigaram o delegado também atribuem pelo menos oito assassinatos à quadrilha.
Hoje, em Salvador, o delegado Gilberto Mouzinho se recusou a comentar a decisão da Justiça, que decretou a sua prisão preventiva. Ele disse que somente vai se pronunciar depois de ler o conteúdo da sentença judicial e ouvir os seus advogados.
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