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23/07/2000
-
20h21
da Folha de S.Paulo
Uma rádio pirata é a principal arma que a comunidade de Heliópolis, a maior favela de São Paulo, está usando para tirar cerca de 300 adolescentes do tráfico.
Heliópolis tem cerca de 1 milhão de m2 e 85 mil moradores. Em todo esse território e apesar desse público, não há um cinema ou casa de cultura na região.
Também não há trabalho comunitário da polícia. A rádio, ainda clandestina, virou o atrativo para os jovens.
O controle da rádio é da Unas (União de Núcleos e Associações de Moradores de Heliópolis e São João Clímaco). A entidade tenta transformar a 98,3 em uma rádio comunitária, mas ainda é obrigada a esconder os equipamentos com frequência, para que a Polícia Federal não os apreenda.
No entanto, embora o governo brasileiro não regularize e persiga a rádio, representantes de ONGs (Organizações Não-Governamentais) do exterior visitam e trocam informações com a Unas sobre o projeto.
"Eu vou torcer para nenhum irmãozinho morrer" é uma das vinhetas que Rappin Hood, ou Antonio Luiz Júnior, 28, locutor de "A Voz do Rap" (um dos programas FM), usa nas sextas-feiras para chamar a atenção de seus ouvintes contra a intensificação do tráfico que ocorre nos finais de semana.
O rap e o samba são carros-chefe na programação. São proibidas músicas que estimulam a violência, como as do estilo "gangsta rap".
"Sai dessa, mano. Deixe a arma descansando em casa e saia sem brisa", pede Rappin Hood. Na linguagem comum, esse é um pedido para os jovens saírem sem armas e não usarem maconha.
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Rádio pirata tira jovens do tráfico em favela de SP
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Uma rádio pirata é a principal arma que a comunidade de Heliópolis, a maior favela de São Paulo, está usando para tirar cerca de 300 adolescentes do tráfico.
Heliópolis tem cerca de 1 milhão de m2 e 85 mil moradores. Em todo esse território e apesar desse público, não há um cinema ou casa de cultura na região.
Também não há trabalho comunitário da polícia. A rádio, ainda clandestina, virou o atrativo para os jovens.
O controle da rádio é da Unas (União de Núcleos e Associações de Moradores de Heliópolis e São João Clímaco). A entidade tenta transformar a 98,3 em uma rádio comunitária, mas ainda é obrigada a esconder os equipamentos com frequência, para que a Polícia Federal não os apreenda.
No entanto, embora o governo brasileiro não regularize e persiga a rádio, representantes de ONGs (Organizações Não-Governamentais) do exterior visitam e trocam informações com a Unas sobre o projeto.
"Eu vou torcer para nenhum irmãozinho morrer" é uma das vinhetas que Rappin Hood, ou Antonio Luiz Júnior, 28, locutor de "A Voz do Rap" (um dos programas FM), usa nas sextas-feiras para chamar a atenção de seus ouvintes contra a intensificação do tráfico que ocorre nos finais de semana.
O rap e o samba são carros-chefe na programação. São proibidas músicas que estimulam a violência, como as do estilo "gangsta rap".
"Sai dessa, mano. Deixe a arma descansando em casa e saia sem brisa", pede Rappin Hood. Na linguagem comum, esse é um pedido para os jovens saírem sem armas e não usarem maconha.
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