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30/07/2002 - 20h31

Justiça do Rio cassa mandado de prisão contra cantor Belo

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LÍVIA MARRA
da Folha Online

A Justiça do Rio cassou nesta terça-feira o mandado de prisão contra o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo. Com isso, ele vai responder em liberdade ao processo em que é acusado de associação com o tráfico de drogas e porte ilegal de armas.

Ernesto Rodrigues/FI

O cantor Belo
Belo foi beneficiado pela decisão do desembargador Cármine Savino Filho, presidente da 7ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça). Ele concedeu habeas corpus em favor de Antônio Carlos Ferreira Gabriel, o Rumba, ex-presidente da Associação de Moradores do Jacarezinho, na zona norte do Rio, e arrolado no mesmo processo do cantor.

Savino Filho estendeu o benefício a Belo e mandou recolher dois mandados de prisão. A decisão é consequência do habeas corpus que favorece Belo. Com os mandados de prisão recolhidos, o cantor só poderá voltar para a cadeia com nova determinação da Justiça.

Os desembargadores Alberto Motta Moraes e Francisco Mota Macedo também julgaram a concessão do habeas corpus em favor de Gabriel. Segundo o TJ, no entanto, Motta Moraes era favorável em estender o benefício de liberdade aos outros 21 envolvidos no processo. Já Mota Macedo defendia a prisão de todos os envolvidos.

Ainda conforme informações do Tribunal de Justiça do Rio, Belo foi beneficiado porque tem cumprido as exigências legais -como solicitado autorização para shows e comparecido a convocações da Justiça.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio de Mello, havia concedido habeas corpus em favor do cantor no último dia 11.

Suspeito de associação com o tráfico de drogas, ele ficou 37 dias preso na DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul do Rio. Belo se entregou à polícia no dia 5 de junho, após ficar uma semana foragido.

As suspeitas de envolvimento do cantor com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.

Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.

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