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24/07/2000 - 21h14

Baixas temperaturas 'aquecem' comércio varejista em SP

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da Folha de S.Paulo, em Campinas
da Folha de S.Paulo

O frio repentino em todo o Estado de São Paulo obrigou as quase 400 malharias da Estância de Socorro (120 km de SP) a paralisar a produção de verão e retomar as confecções de inverno.

O frio "aqueceu" o movimento nos cerca de 5.000 pontos de venda de roupas no circuito das malhas (Socorro, Serra Negra, Lindóia, Águas de Lindóia, Monte Sião, Jacutinga e Ouro Fino).

Segundo o presidente da Associação da Feira Permanente de Malhas de Socorro, Luís Santiago Soto, as vendas cresceram 80%.

O mesmo aconteceu em Serra Negra (150 km de SP) e Lindóia (160 km de SP). Em Monte Sião (180 km de SP), o estoque já foi praticamente todo vendido, inclusive pela Internet.

O frio também aumentou as vendas em Campinas (99 km de SP). Segundo a Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas), as consultas ao SCPC (Serviço de Consultas e Proteção ao Crédito) cresceram 11% em relação a junho.

Na capital paulista, as fábricas e lojas de roupa de cama foram salvas da crise pelas vendas de edredons. A procura mais que dobrou nos últimos dez dias.

Segundo José Razuk, diretor da Zêlo _que tem uma fábrica e 15 lojas na cidade_, a produção hoje é de cerca de 5.000 unidades por dia, quando variava normalmente entre 1.500 e 2.000 peças. "Deu para dar uma respirada", disse.

Nas Casas Moysés _oito lojas no Estado_, foram vendidos 2.500 edredons em sete dias, segundo o diretor Sérgio Laporta. "Vendíamos menos da metade disso. O frio nos salvou", afirmou.

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