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06/08/2002
-
04h40
da Folha de S.Paulo, no Rio
da Agência Folha
A falta de verbas de manutenção não é um problema exclusivo da UFRJ. De acordo com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), houve redução de 17% nas verbas de manutenção das federais de 1995 a 2000.
Em 1995, foram liberados R$ 460 milhões. Em 2002, R$ 380 milhões. O cálculo levou em conta valores reajustados pela inflação do período. Entre julho de 1994 e junho de 2002, a energia elétrica teve um aumento de 227,26%; a tarifa telefônica, 381,07%.
O orçamento para manutenção, liberado pelo governo federal, é utilizado, principalmente, para despesas do dia-a-dia -como água, luz e telefone. Ele não é usado para pagamento de pessoal.
No mesmo período em que a verba diminuiu, se for considerada a inflação do período, houve aumento de 39% no número de alunos de graduação e pós-graduação matriculados.
A UFPA (Universidade Federal do Pará) foi obrigada a conter gastos em razão do bloqueio de R$ 1,5 milhão de seu orçamento.
A reitoria optou por cortar viagens de professores e alunos para projetos no país e no exterior.
A UFA (Universidade Federal do Amazonas) implantou há sete meses um programa de contenção de despesas para manter os gastos com serviços administrativos. Os telefones foram bloqueados para ligações a celulares.
Corredores, jardins e canteiros dos campi estão com a iluminação elétrica racionada.
O programa seguirá até que seja equilibrado o valor das despesas (R$ 680 mil) com o total do repasse mensal (R$ 580 mil) do governo federal para custeio.
Em abril de 2001, a UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) foi criada sem verbas.
O reitor temporário, professor Thompson Mariz, calcula que seria necessário um investimento de R$ 800 mil para a plena instalação da instituição.
Segundo o ministro Paulo Renato Souza (Educação), em 2003 haverá aumento significativo no orçamento de manutenção e financiamento das federais. "Negociamos a liberação de R$ 90 milhões, ainda neste ano, para manutenção e investimento."
Outras escolas federais também ficam sem verba
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da Agência Folha
A falta de verbas de manutenção não é um problema exclusivo da UFRJ. De acordo com a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), houve redução de 17% nas verbas de manutenção das federais de 1995 a 2000.
Em 1995, foram liberados R$ 460 milhões. Em 2002, R$ 380 milhões. O cálculo levou em conta valores reajustados pela inflação do período. Entre julho de 1994 e junho de 2002, a energia elétrica teve um aumento de 227,26%; a tarifa telefônica, 381,07%.
O orçamento para manutenção, liberado pelo governo federal, é utilizado, principalmente, para despesas do dia-a-dia -como água, luz e telefone. Ele não é usado para pagamento de pessoal.
No mesmo período em que a verba diminuiu, se for considerada a inflação do período, houve aumento de 39% no número de alunos de graduação e pós-graduação matriculados.
A UFPA (Universidade Federal do Pará) foi obrigada a conter gastos em razão do bloqueio de R$ 1,5 milhão de seu orçamento.
A reitoria optou por cortar viagens de professores e alunos para projetos no país e no exterior.
A UFA (Universidade Federal do Amazonas) implantou há sete meses um programa de contenção de despesas para manter os gastos com serviços administrativos. Os telefones foram bloqueados para ligações a celulares.
Corredores, jardins e canteiros dos campi estão com a iluminação elétrica racionada.
O programa seguirá até que seja equilibrado o valor das despesas (R$ 680 mil) com o total do repasse mensal (R$ 580 mil) do governo federal para custeio.
Em abril de 2001, a UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) foi criada sem verbas.
O reitor temporário, professor Thompson Mariz, calcula que seria necessário um investimento de R$ 800 mil para a plena instalação da instituição.
Segundo o ministro Paulo Renato Souza (Educação), em 2003 haverá aumento significativo no orçamento de manutenção e financiamento das federais. "Negociamos a liberação de R$ 90 milhões, ainda neste ano, para manutenção e investimento."
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