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09/08/2002
-
08h29
da Folha de S.Paulo
A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Ellen Gracie Northfleet, revogou ontem liminar do presidente do órgão, Marco Aurélio de Mello, que tinha libertado o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, da prisão.
Com essa decisão, o caso retoma ao TJ (Tribunal de Justiça) do Rio, que irá verificar se há algum pedido de prisão preventiva do cantor em vigor. Se houver, será expedida uma ordem de prisão.
A Justiça do Rio já havia cassado, no último dia 30, um mandado de prisão do cantor. Belo se entregou à polícia em 5 de junho, depois de passar uma semana foragido.
Ele ficou detido na carceragem da DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul, por 37 dias, até ser beneficiado pelo habeas corpus concedido pelo presidente do STF, ministro Marco Aurélio de Mello, durante o recesso do judiciário.
As suspeitas de envolvimento do cantor com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
Belo pode ficar solto, apesar de decisão do STF
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A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Ellen Gracie Northfleet, revogou ontem liminar do presidente do órgão, Marco Aurélio de Mello, que tinha libertado o cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, da prisão.
Com essa decisão, o caso retoma ao TJ (Tribunal de Justiça) do Rio, que irá verificar se há algum pedido de prisão preventiva do cantor em vigor. Se houver, será expedida uma ordem de prisão.
A Justiça do Rio já havia cassado, no último dia 30, um mandado de prisão do cantor. Belo se entregou à polícia em 5 de junho, depois de passar uma semana foragido.
Ele ficou detido na carceragem da DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul, por 37 dias, até ser beneficiado pelo habeas corpus concedido pelo presidente do STF, ministro Marco Aurélio de Mello, durante o recesso do judiciário.
As suspeitas de envolvimento do cantor com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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