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09/08/2002
-
13h31
LÍVIA MARRA
da Folha Online
Apesar da decisão da ministra Ellen Gracie Northfleet, do STF (Supremo Tribunal Federal), que revogou ontem o habeas corpus que favorece Marcelo Pires Vieira, o Belo, o cantor não deverá voltar para a cadeia, conforme o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio.
Segundo o TJ, o desembargador Cármine Savino Filho, da 7ª Câmara, afirma que a decisão tomada em 30 de julho, de Belo responder o processo em liberdade, continuará valendo. Na ocasião, a Justiça do Rio recolheu os mandados de prisão contra o cantor. Ele já estava em liberdade, beneficiado pelo habeas corpus.
Conforme o STF, a revogação do habeas corpus pela ministra, que contraria a decisão do presidente do órgão, Marco Aurélio de Mello, não deverá interferir no andamento do processo.
O parecer da ministra do STF foi encaminhado para a juíza Rute Viana Lins, da 34ª Vara Criminal do Rio. Ela foi a responsável por decretar a prisão preventiva do cantor. A juíza determinou segredo de Justiça no caso. Com isso, suas decisões não são divulgadas.
Ainda segundo o TJ, não há possibilidade de a Justiça do Rio decretar, novamente, a prisão do cantor. Isso poderia ocorrer, somente, se o Ministério Público fizesse nova descoberta no caso e solicitasse a prisão.
Belo se entregou à polícia em 5 de junho, depois de passar uma semana foragido.
Ele ficou detido na carceragem da DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul, por 37 dias, até ser beneficiado pelo habeas corpus concedido pelo presidente do STF, ministro Marco Aurélio de Mello, durante o recesso do judiciário.
As suspeitas de envolvimento do cantor com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
Cantor Belo vai permanecer solto, segundo Justiça do Rio
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da Folha Online
Apesar da decisão da ministra Ellen Gracie Northfleet, do STF (Supremo Tribunal Federal), que revogou ontem o habeas corpus que favorece Marcelo Pires Vieira, o Belo, o cantor não deverá voltar para a cadeia, conforme o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio.
Segundo o TJ, o desembargador Cármine Savino Filho, da 7ª Câmara, afirma que a decisão tomada em 30 de julho, de Belo responder o processo em liberdade, continuará valendo. Na ocasião, a Justiça do Rio recolheu os mandados de prisão contra o cantor. Ele já estava em liberdade, beneficiado pelo habeas corpus.
Conforme o STF, a revogação do habeas corpus pela ministra, que contraria a decisão do presidente do órgão, Marco Aurélio de Mello, não deverá interferir no andamento do processo.
O parecer da ministra do STF foi encaminhado para a juíza Rute Viana Lins, da 34ª Vara Criminal do Rio. Ela foi a responsável por decretar a prisão preventiva do cantor. A juíza determinou segredo de Justiça no caso. Com isso, suas decisões não são divulgadas.
Ainda segundo o TJ, não há possibilidade de a Justiça do Rio decretar, novamente, a prisão do cantor. Isso poderia ocorrer, somente, se o Ministério Público fizesse nova descoberta no caso e solicitasse a prisão.
Belo se entregou à polícia em 5 de junho, depois de passar uma semana foragido.
Ele ficou detido na carceragem da DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul, por 37 dias, até ser beneficiado pelo habeas corpus concedido pelo presidente do STF, ministro Marco Aurélio de Mello, durante o recesso do judiciário.
As suspeitas de envolvimento do cantor com Valdir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio, surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, feitos em celulares do criminoso.
Na conversa, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um "tecido fino". Em troca, daria um "tênis AR". Para a polícia, o "tecido fino" é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.
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