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13/08/2002
-
12h18
LÍVIA MARRA
da Folha Online
A polícia de São Paulo tenta localizar o suspeito de disparar os tiros que deixaram uma menina de 5 anos morta e um advogado ferido durante briga de trânsito em Pinheiros, zona oeste. O crime ocorreu na noite de domingo.
O suspeito foi identificado ontem como Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 22. Ele foi reconhecido por fotos pelas testemunhas.
Para o delegado João Batista Araújo, do 14º Distrito Policial (Pinheiros), a prisão de Guilherme é "questão de tempo". Segundo o delegado, o acusado não tem antecedentes criminais.
A discussão teve início quando um Monza em alta velocidade bateu de raspão no Astra do advogado Marcos Pereira, 34. Ele conversava com Fábio Valente de Mendonça Jr., 30, tio de Tainá, e outros amigos na praça Marquês de Itanhaém.
Com a batida, os amigos resolveram seguir o Monza para anotar a placa, segundo a polícia. Além do Astra de Pereira, o Kadett de Mendonça Jr. também seguiu o veículo. Tainá e seu irmão, Lucas, 3, estavam no banco traseiro.
No Astra estavam Pereira e Mendonça Jr. As crianças, que haviam saído para passear com o tio e o cachorro, seguiram com um amigo da família.
O Monza foi parado pouco depois, na praça Silveira Santos. Um dos ocupantes desceu e atirou.
Uma das balas atingiu a cabeça da menina. Pereira foi baleado no braço e no peito. O impacto da bala foi reduzido após bater em uma caneta que o advogado carregava no bolso da camisa.
Os dois foram socorridos, mas Tainá não resistiu aos ferimentos. Pereira foi submetido a uma cirurgia, na madrugada de ontem, para a retirada da bala alojada no abdome. Ele permanece internado no Hospital Panamericano.
Os ocupantes do Monza abandonaram o veículo e fugiram. Além do suspeito identificado pela polícia, outras três pessoas estavam no carro, conforme testemunhas: outro homem, uma mulher e uma criança.
O corpo de Tainá foi enterrado às 9h em um cemitério da zona sul de São Paulo.
O Monza, que foi abandonado após o crime, havia sido repassado para uma revenda e ainda estava no nome da antiga proprietária. A polícia chegou até o suspeito conversando com os últimos proprietários do veículo.
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da Folha Online
A polícia de São Paulo tenta localizar o suspeito de disparar os tiros que deixaram uma menina de 5 anos morta e um advogado ferido durante briga de trânsito em Pinheiros, zona oeste. O crime ocorreu na noite de domingo.
O suspeito foi identificado ontem como Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 22. Ele foi reconhecido por fotos pelas testemunhas.
Para o delegado João Batista Araújo, do 14º Distrito Policial (Pinheiros), a prisão de Guilherme é "questão de tempo". Segundo o delegado, o acusado não tem antecedentes criminais.
A discussão teve início quando um Monza em alta velocidade bateu de raspão no Astra do advogado Marcos Pereira, 34. Ele conversava com Fábio Valente de Mendonça Jr., 30, tio de Tainá, e outros amigos na praça Marquês de Itanhaém.
Com a batida, os amigos resolveram seguir o Monza para anotar a placa, segundo a polícia. Além do Astra de Pereira, o Kadett de Mendonça Jr. também seguiu o veículo. Tainá e seu irmão, Lucas, 3, estavam no banco traseiro.
No Astra estavam Pereira e Mendonça Jr. As crianças, que haviam saído para passear com o tio e o cachorro, seguiram com um amigo da família.
O Monza foi parado pouco depois, na praça Silveira Santos. Um dos ocupantes desceu e atirou.
Uma das balas atingiu a cabeça da menina. Pereira foi baleado no braço e no peito. O impacto da bala foi reduzido após bater em uma caneta que o advogado carregava no bolso da camisa.
Os dois foram socorridos, mas Tainá não resistiu aos ferimentos. Pereira foi submetido a uma cirurgia, na madrugada de ontem, para a retirada da bala alojada no abdome. Ele permanece internado no Hospital Panamericano.
Os ocupantes do Monza abandonaram o veículo e fugiram. Além do suspeito identificado pela polícia, outras três pessoas estavam no carro, conforme testemunhas: outro homem, uma mulher e uma criança.
O corpo de Tainá foi enterrado às 9h em um cemitério da zona sul de São Paulo.
O Monza, que foi abandonado após o crime, havia sido repassado para uma revenda e ainda estava no nome da antiga proprietária. A polícia chegou até o suspeito conversando com os últimos proprietários do veículo.
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