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16/08/2002 - 03h39

Perícia não encontra vestígios em carro suspeito de assassinar Tainá

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da Folha de S.Paulo

Perícia finalizada na madrugada de ontem no Monza de Rodrigo Farrampa Guilherme, 22, suspeito de assassinar Tainá Alves de Mendonça, 5, e de ferir com dois tiros o advogado Marcos Vassiliades Pereira, não encontrou vestígios de tiros no carro. O crime aconteceu durante briga de trânsito no domingo à noite no Alto de Pinheiros (zona oeste).

O Monza estava com os quatro pneus furados quando foi levado ao 14º DP, em Pinheiros. Segundo o perito Kit Ong, está descartada a possibilidade de os pneus terem sido furados por tiros.

Segundo Ong, as rodas do carro estão bastante amassadas. Para ele, o Monza deve ter passado por cima de calçada ou meio-fio "em velocidade razoável", causando os amassos e rasgando os pneus.

O advogado e os amigos Alexandre Certo e Fábio Valente de Mendonça Júnior, tio de Tainá e de Lucas, 3, perseguiram o Monza após ele ter batido de raspão no carro do advogado.

A polícia investiga a hipótese de o advogado e seus amigos terem conseguido abordar o Monza, quando este parou no semáforo. Farrampa Guilherme e as outras três pessoas que estavam no carro fugiram, mas o veículo -ainda não se sabe por que razão- parou e o crime teria ocorrido.
Guilherme continua foragido.

A polícia ouviu ontem mais cinco pessoas que repetiram a versão contada pelas outras testemunhas: o passageiro do Monza teria atirado à queima-roupa no advogado Pereira e na garota. Pereira ainda está internado no Hospital Panamericano.

Anteontem, Rubens, pai do advogado, confirmou que seu filho tem uma arma. A Folha apurou que Pereira tem registrado em seu nome um revólver Taurus 38 e que seu porte de arma venceu em 1997. Segundo Rubens, Pereira deixava o revólver em casa. A arma foi entregue ao 14º DP pelo irmão de Pereira para perícia.
 

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