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16/08/2002
-
22h15
da Folha de S.Paulo
Há um ano, tornava-se pública, por meio de uma denúncia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, a contaminação do subsolo no Residencial Barão de Mauá (Grande SP) por produtos tóxicos como o benzeno (cancerígeno) e seus derivados.
A data foi lembrada nesta sexta-feira por moradores do condomínio com a fundação de um instituto que pretende informar, orientar e defender pessoas em todo o Brasil que, como eles, adquiriram, sem saber, imóveis em áreas poluídas e, por causa disso, estão sujeitos a problemas de saúde e de desvalorização do seu patrimônio.
O terreno do Barão de Mauá serviu, entre os anos 60 e 80, como lixão industrial e recebeu resíduos principalmente da Cofap (Companhia Fabricadora de Peças).
A idéia do Instituto Barão de Mauá de Defesa de Vítimas e Consumidores contra Entes Poluidores e Maus Fornecedores é atuar como o Idec [Instituto de Defesa do Consumidor] das áreas contaminadas, inclusive propondo ações judiciais coletivas, explica o advogado Aurélio Okada, que ajudou na elaboração do estatuto da entidade e já defende 60 famílias do condomínio em ações por danos materiais e morais.
Uma ação civil pública coletiva ainda corre na Justiça de Mauá.
O banco de dados do instituto já deverá contar com informações dos casos de contaminação de Bauru (343 km de SP) e da Vila Carioca (zona sul da capital).
Cerca de 70 dos 4.000 moradores do Barão de Mauá fizeram ontem passeata até a prefeitura da cidade para reivindicar maior controle sobre a avaliação ambiental que está sendo feita no local. O último relatório da Cetesb (agência ambiental paulista) diz não haver vapores tóxicos no ar nem risco de explosão.
Moradores de área poluída na Grande SP criam entidade
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Há um ano, tornava-se pública, por meio de uma denúncia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, a contaminação do subsolo no Residencial Barão de Mauá (Grande SP) por produtos tóxicos como o benzeno (cancerígeno) e seus derivados.
A data foi lembrada nesta sexta-feira por moradores do condomínio com a fundação de um instituto que pretende informar, orientar e defender pessoas em todo o Brasil que, como eles, adquiriram, sem saber, imóveis em áreas poluídas e, por causa disso, estão sujeitos a problemas de saúde e de desvalorização do seu patrimônio.
O terreno do Barão de Mauá serviu, entre os anos 60 e 80, como lixão industrial e recebeu resíduos principalmente da Cofap (Companhia Fabricadora de Peças).
A idéia do Instituto Barão de Mauá de Defesa de Vítimas e Consumidores contra Entes Poluidores e Maus Fornecedores é atuar como o Idec [Instituto de Defesa do Consumidor] das áreas contaminadas, inclusive propondo ações judiciais coletivas, explica o advogado Aurélio Okada, que ajudou na elaboração do estatuto da entidade e já defende 60 famílias do condomínio em ações por danos materiais e morais.
Uma ação civil pública coletiva ainda corre na Justiça de Mauá.
O banco de dados do instituto já deverá contar com informações dos casos de contaminação de Bauru (343 km de SP) e da Vila Carioca (zona sul da capital).
Cerca de 70 dos 4.000 moradores do Barão de Mauá fizeram ontem passeata até a prefeitura da cidade para reivindicar maior controle sobre a avaliação ambiental que está sendo feita no local. O último relatório da Cetesb (agência ambiental paulista) diz não haver vapores tóxicos no ar nem risco de explosão.
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