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16/08/2002 - 23h12

Parentes de Tainá se emocionam em cerimônia em Higienópolis

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da Folha de S.Paulo

Cerca de 35 colegas de classe de Tainá Alves de Mendonça, 5, compareceram na noite desta sexta-feira à igreja Santa Teresinha, em Higienópolis (região central), para a missa de sétimo dia da morte da garota. Tainá morreu após ser baleada durante briga de trânsito no domingo à noite no Alto de Pinheiros (zona oeste).

Os colegas da menina, que estudava na escola Monteiro Lobato, entregaram aos pais de Tainá, Rosana Alves e Ricardo Mendonça, que choraram muito durante a missa, álbum de fotos, desenhos e buquê de flores. Nos desenhos, as crianças contavam o que aconteceu na noite em que ela morreu.

Antes da missa, Rosana pediu às câmeras de TV que o suspeito, Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 22, se entregue à polícia.

A mãe do suspeito, Maria Conceição, deu depoimento à Rede Record e também pediu que seu filho se entregue. Ela disse que não vê o rapaz há três semanas e que ele teria ido ao interior procurar emprego. Ela disse que Farrampa Guilherme passou na casa dela no domingo pela manhã, mas ela estava na missa.

O advogado Marcos Vassiliades Pereira e os amigos Alexandre Certo e Fábio Valente de Mendonça Júnior, tio de Tainá e de Lucas, 3, perseguiram um Monza após ele ter batido de raspão no carro do advogado.

Júnior Gaspari, outro tio da garota, disse que Mendonça Jr. teria dito não ter visto o rosto do assassino e não ter tocado nas pessoas que estavam no Monza.

O passageiro do carro teria saído e pedido a arma ao motorista, um rapaz de aparentes 17 anos. Já armado, o motorista teria disparado à queima-roupa contra Pereira, que, ferido no peito e no braço, teria corrido para o Kadett de Mendonça Júnior. O atirador teria disparado outras vezes e um desses tiros teria atingido Tainá. Mendonça Jr. levou Pereira e Tainá baleados ao Hospital Panamericano, onde a garota morreu.

Segundo Gaspari, Mendonça Jr. disse que o Monza saiu em disparada após os tiros. "Parece que ele bateu em outro carro e furou os pneus no meio-fio."

Pereira recebeu alta no começo da tarde de ontem e foi para casa acompanhado de familiares.

Farrampa Guilherme continua foragido.
 

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