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26/05/2009 - 10h47

Júri de acusados de matar jovem em Ouro Preto (MG) é adiado para julho

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RODRIGO VIZEU
Colaboração para a Folha Online

Foi adiado mais uma vez o julgamento dos quatro acusados de envolvimento na morte da estudante Aline Silveira Soares, então com 18 anos, em outubro de 2001 em Ouro Preto (MG). O motivo do adiamento foi a ausência dos advogados de três dos réus e de testemunhas de defesa de Camila Dolabella Silveira, prima da vítima e uma das acusadas.

A juíza da Vara Criminal de Ouro Preto, Lúcia de Fátima Magalhães Albuquerque Silva, marcou a nova data do julgamento para 1º de julho. Um primeiro adiamento já havia ocorrido em outubro do ano passado.

Reprodução/Arquivo pessoal
Aline Soares, assassinada em 2001 em Ouro Preto; quatro acusados vão a júri
Aline Soares, assassinada em 2001 em Ouro Preto; quatro acusados vão a júri

O único advogado presente foi o representante de Camila Silveira. Os advogados de Cassiano Inácio Garcia, Maicon Fernandes Lopes e Edson Poloni de Aguiar, os outros três acusados, justificaram a falta com base em pedidos para que o processo seja desmembrado.

A juíza negou os pedidos e não considerou as ausências justificadas. Ela afirmou que se os advogados não comparecerem na próxima sessão e não apresentarem justificativa, os acusados serão representados por defensores públicos.

O caso

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o Ministério Público suspeita que os acusados eram usuários de drogas, adeptos de seitas macabras e praticantes de jogos RPG.

A denúncia da Promotoria diz que Aline Silveira Soares foi a Ouro Preto para uma festa com a prima Camila. As duas chegaram à cidade em 11 de outubro e ficaram na república dos outros três acusados.

O corpo da estudante foi encontrado na madrugada do dia 14 de outubro de 2001 no cemitério da igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdia. Ela estava sem roupas e apresentava 17 lesões pelo corpo.

A prisão preventiva dos acusados foi decretada em abril de 2006. Segundo o Ministério Público, os acusados tentaram obstruir provas durante as investigações. A polícia afirma que os acusados tiraram cartazes de jogos RPG da república, lavaram roupas e limparam um dos quartos com cloro.

Outro lado

O advogado de Camila Silveira, Francisco Rogério Campos, disse à Folha Online na segunda-feira (25) que a tese da defesa será baseada na falta de provas que ligam a acusada à morte da jovem. O advogado que representa os outros acusados não foi localizado.

 

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