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18/08/2002
-
10h22
da Folha Ribeirão
As escolas públicas se tornaram o local predileto para a atuação das gangues na cidade de Guariba, em São Paulo. Esses grupos, formados principalmente por adolescentes menores de idade, vendem drogas nas proximidades dos colégios e ameaçam os alunos que são de grupos rivais. "Muitos pais dizem que o filho não vai à escola porque está sendo ameaçado de morte se aparecer por lá", diz o promotor criminal Cleber Rogério Masson.
É o caso de D.W.M.S., 15, do bairro Monte Alegre. "Ele gostava de ir para a escola, mas, de uma hora para outra, não quis mais ir", diz a mãe, L.E.M. Ela não sabe o motivo, mas revela que o garoto já esteve envolvido com gangues da cidade.
"Ele não me diz nada, mas ele já andou atrás da molecada do bairro", diz L.E.M. Desempregado, o rapaz fica com os amigos no bairro durante todo o dia. "Quando levei ele para o promotor, foi como jogar água no fogo. Aí é que ele não foi na escola mesmo", afirma a mãe.
Há cerca de três meses, o promotor Cleber Rogério Masson, a partir dos boletins de ocorrência registrados na polícia, vem convocando os adolescentes envolvidos em gangues. "Geralmente, eles confessam a prática do delito", afirma Masson.
O Ministério Público também tem convocado os pais e os alunos das escolas públicas com índice de repetência mensal superior a 15%. "Existe uma relação muito grande entre a baixa frequência escolar e a criminalidade", diz o promotor.
Se o envolvimento do menor com as gangues for comprovado, eles são encaminhados para um anexo da cadeia de Guariba, onde ficam até 45 dias. Nesse período, os jovens são julgados e podem ir para a Febem em Ribeirão Preto, Araraquara e São Paulo.
Escolas têm disputas de gangues em Guariba (SP)
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As escolas públicas se tornaram o local predileto para a atuação das gangues na cidade de Guariba, em São Paulo. Esses grupos, formados principalmente por adolescentes menores de idade, vendem drogas nas proximidades dos colégios e ameaçam os alunos que são de grupos rivais. "Muitos pais dizem que o filho não vai à escola porque está sendo ameaçado de morte se aparecer por lá", diz o promotor criminal Cleber Rogério Masson.
É o caso de D.W.M.S., 15, do bairro Monte Alegre. "Ele gostava de ir para a escola, mas, de uma hora para outra, não quis mais ir", diz a mãe, L.E.M. Ela não sabe o motivo, mas revela que o garoto já esteve envolvido com gangues da cidade.
"Ele não me diz nada, mas ele já andou atrás da molecada do bairro", diz L.E.M. Desempregado, o rapaz fica com os amigos no bairro durante todo o dia. "Quando levei ele para o promotor, foi como jogar água no fogo. Aí é que ele não foi na escola mesmo", afirma a mãe.
Há cerca de três meses, o promotor Cleber Rogério Masson, a partir dos boletins de ocorrência registrados na polícia, vem convocando os adolescentes envolvidos em gangues. "Geralmente, eles confessam a prática do delito", afirma Masson.
O Ministério Público também tem convocado os pais e os alunos das escolas públicas com índice de repetência mensal superior a 15%. "Existe uma relação muito grande entre a baixa frequência escolar e a criminalidade", diz o promotor.
Se o envolvimento do menor com as gangues for comprovado, eles são encaminhados para um anexo da cadeia de Guariba, onde ficam até 45 dias. Nesse período, os jovens são julgados e podem ir para a Febem em Ribeirão Preto, Araraquara e São Paulo.
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