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19/08/2002
-
19h17
da Agência Folha, em Belém
A Polícia Federal apreendeu e lacrou pelo menos cem aeronaves clandestinas nos últimos cinco dias em combate ao narcotráfico na operação batizada de "Aeron", na região do baixo Amazonas, no Pará e no Mato Grosso.
A região serve como uma das principais "pontes" para o transporte de cocaína das zonas produtoras de droga na Colômbia, como Cali e Medelin, em direção ao Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
"Como a distância entre as zonas produtoras de droga e os Estados da região Sudeste do Brasil é muito grande, os pilotos dos aviões utilizam essa região como ponto de reabastecimento", disse o delegado da Unidade de Projetos Especiais da PF, Mauro Spósito.
Segundo a PF, a droga sai de avião da Amazônia colombiana e da região de Orinóquia, também na Colômbia. As aeronaves pousam em pistas clandestinas para reabastecer e fazer reparos e depois seguem vôo até a região Sudeste do Brasil, onde a droga é distribuída.
Os agentes da PF contam com o apoio da Polícia Militar, da Receita Federal e da Força Aérea Brasileira. A Empresa de Correios e Telégrafos forneceu equipamentos para facilitar a identificação de drogas.
A operação "Aeron" começou na última quinta-feira e deve durar mais três meses. A PF conta com apoio de aviões, helicópteros e lanchas.
Os agentes também apreenderam cem mil litros de combustível clandestino, que seriam utilizados para o reabastecimento de pequenas aeronaves. Cada avião chega a transportar 300 quilos de cocaína por viagem.
Foram identificadas na região 432 pistas de pouso, principalmente em áreas de antigos garimpos. As pistas serão dinamitadas pela PF. Não houve prisões e apreensões de drogas até ontem à tarde. "O objetivo principal é desestruturar o sistema de produção da droga e identificar pistas clandestinas", explica Spósito.
Para facilitar o transporte, os traficantes contratam pilotos que atuavam em garimpos. As rotas de pouso mais utilizadas estão no Pará, nos municípios de Itaituba, Santarém e Novo Progresso.
Ontem, os agentes fecharam em Itaituba uma oficina de aviões. Foram apreendidos motores e peças de aeronaves que poderiam servir para a adulteração dos aparelhos.
PF apreende no norte cem aviões clandestinos em combate ao tráfico
MAURÍCIO SIMIONATOda Agência Folha, em Belém
A Polícia Federal apreendeu e lacrou pelo menos cem aeronaves clandestinas nos últimos cinco dias em combate ao narcotráfico na operação batizada de "Aeron", na região do baixo Amazonas, no Pará e no Mato Grosso.
A região serve como uma das principais "pontes" para o transporte de cocaína das zonas produtoras de droga na Colômbia, como Cali e Medelin, em direção ao Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
"Como a distância entre as zonas produtoras de droga e os Estados da região Sudeste do Brasil é muito grande, os pilotos dos aviões utilizam essa região como ponto de reabastecimento", disse o delegado da Unidade de Projetos Especiais da PF, Mauro Spósito.
Segundo a PF, a droga sai de avião da Amazônia colombiana e da região de Orinóquia, também na Colômbia. As aeronaves pousam em pistas clandestinas para reabastecer e fazer reparos e depois seguem vôo até a região Sudeste do Brasil, onde a droga é distribuída.
Os agentes da PF contam com o apoio da Polícia Militar, da Receita Federal e da Força Aérea Brasileira. A Empresa de Correios e Telégrafos forneceu equipamentos para facilitar a identificação de drogas.
A operação "Aeron" começou na última quinta-feira e deve durar mais três meses. A PF conta com apoio de aviões, helicópteros e lanchas.
Os agentes também apreenderam cem mil litros de combustível clandestino, que seriam utilizados para o reabastecimento de pequenas aeronaves. Cada avião chega a transportar 300 quilos de cocaína por viagem.
Foram identificadas na região 432 pistas de pouso, principalmente em áreas de antigos garimpos. As pistas serão dinamitadas pela PF. Não houve prisões e apreensões de drogas até ontem à tarde. "O objetivo principal é desestruturar o sistema de produção da droga e identificar pistas clandestinas", explica Spósito.
Para facilitar o transporte, os traficantes contratam pilotos que atuavam em garimpos. As rotas de pouso mais utilizadas estão no Pará, nos municípios de Itaituba, Santarém e Novo Progresso.
Ontem, os agentes fecharam em Itaituba uma oficina de aviões. Foram apreendidos motores e peças de aeronaves que poderiam servir para a adulteração dos aparelhos.
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