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22/08/2002
-
16h22
O adolescente acusado de envolvimento na briga de trânsito que resultou na morte da menina Tainá Alves Mendonça, 5, presta depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no centro de São Paulo.
Ele e mais dez pessoas foram detidas pela Polícia Militar durante operação na região de Parelheiros, zona sul. A polícia acredita que eles façam parte de uma quadrilha de assaltantes que age na região de Pinheiros.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, todos os acusados vão depor entre hoje e amanhã.
Tainá foi morta com um tiro na cabeça, no dia 11.
A discussão teve início quando um Monza em alta velocidade bateu de raspão no Astra do advogado Marcos Pereira, que conversava com Fábio Valente de Mendonça Jr., tio da menina, e alguns amigos na praça Marquês de Itanhaém.
Os amigos resolveram perseguir o Monza para anotar a placa, segundo a polícia. Um dos ocupantes do carro desceu e começou a atirar. O advogado ficou ferido.
Segundo a polícia, o adolescente detido é um dos ocupantes do Monza. A polícia identificou como Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 22, o homem que atirou contra Tainá e o advogado.
"Raladinha mínima"
O adolescente concedeu entrevista à rádio Jovem Pan e disse que o acidente foi "só uma raladinha mínima", mas que advogado Marcos Pereira, proprietário do Astra, perseguiu o Monza em que estavam.
Ele disse Guilherme e outro rapaz também estavam no carro. Quando perceberam que não podiam mais fugir, pararam o Monza "para conversar" na praça Silveira Santos.
Segundo o adolescente, o dono do Astra queria agredir os rapazes. Farrampa Guilherme pegou o revólver calibre 38, que era do adolescente, e deu dois tiros no advogado.
Ferido, ele tentou fugir, mas Guilherme atirou novamente e acertou Tainá.
Os três entraram no Monza e fugiram pela marginal Pinheiros. No caminho, bateram e uma Ranger e foram jogados para o canteiro, com três pneus furados. Mesmo assim, tentaram fugir pela contramão da marginal e novamente bateram contra um carro. Eles deixaram o Monza e fugiram a pé.
O adolescente disse que eles iriam para uma festa em Pinheiros e não iriam praticar roubos. Ele negou envolvimento em assaltos.
Leia mais:
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Adolescente suspeito de envolvimento no caso Tainá presta depoimento
da Folha OnlineO adolescente acusado de envolvimento na briga de trânsito que resultou na morte da menina Tainá Alves Mendonça, 5, presta depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no centro de São Paulo.
Ele e mais dez pessoas foram detidas pela Polícia Militar durante operação na região de Parelheiros, zona sul. A polícia acredita que eles façam parte de uma quadrilha de assaltantes que age na região de Pinheiros.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, todos os acusados vão depor entre hoje e amanhã.
Tainá foi morta com um tiro na cabeça, no dia 11.
A discussão teve início quando um Monza em alta velocidade bateu de raspão no Astra do advogado Marcos Pereira, que conversava com Fábio Valente de Mendonça Jr., tio da menina, e alguns amigos na praça Marquês de Itanhaém.
Os amigos resolveram perseguir o Monza para anotar a placa, segundo a polícia. Um dos ocupantes do carro desceu e começou a atirar. O advogado ficou ferido.
Segundo a polícia, o adolescente detido é um dos ocupantes do Monza. A polícia identificou como Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 22, o homem que atirou contra Tainá e o advogado.
"Raladinha mínima"
O adolescente concedeu entrevista à rádio Jovem Pan e disse que o acidente foi "só uma raladinha mínima", mas que advogado Marcos Pereira, proprietário do Astra, perseguiu o Monza em que estavam.
Ele disse Guilherme e outro rapaz também estavam no carro. Quando perceberam que não podiam mais fugir, pararam o Monza "para conversar" na praça Silveira Santos.
Segundo o adolescente, o dono do Astra queria agredir os rapazes. Farrampa Guilherme pegou o revólver calibre 38, que era do adolescente, e deu dois tiros no advogado.
Ferido, ele tentou fugir, mas Guilherme atirou novamente e acertou Tainá.
Os três entraram no Monza e fugiram pela marginal Pinheiros. No caminho, bateram e uma Ranger e foram jogados para o canteiro, com três pneus furados. Mesmo assim, tentaram fugir pela contramão da marginal e novamente bateram contra um carro. Eles deixaram o Monza e fugiram a pé.
O adolescente disse que eles iriam para uma festa em Pinheiros e não iriam praticar roubos. Ele negou envolvimento em assaltos.
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